Um trágico acidente ocorrido em Colinas do Tocantins resultou na morte de um menino de apenas 10 anos. O jovem, conforme informações da Polícia Militar local, caiu da traseira de um caminhão em movimento enquanto tentava realizar uma prática perigosa conhecida como “pegar rabeira”. Essa manobra envolve se equilibrar na parte de trás de veículos em movimento, e é considerada ilegal. O incidente trouxe à tona a discussão sobre a segurança e os riscos associados a esse tipo de prática entre crianças e adolescentes.
A prática perigosa de ‘pegar rabeira’
Pegar rabeira é uma atividade comum entre jovens em várias regiões do Brasil e é caracterizada por se segurar na traseira de veículos, como caminhões e ônibus, enquanto estes estão em movimento. Essa prática pode parecer emocionante, mas representa sérios riscos à segurança. Além das quedas, que podem resultar em ferimentos graves ou morte, há também a possibilidade de colisões e acidentes envolvendo outros veículos. Infelizmente, o caso do menino em Colinas do Tocantins é um lembrete sombrio dos perigos que essa atividade pode acarretar.
Como prevenir acidentes dessa natureza
É importante que pais e responsáveis fiquem atentos aos hábitos de seus filhos, especialmente no que diz respeito à segurança. Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas para prevenir acidentes relacionados a “pegar rabeira”:
1. Diálogo e conscientização
Conversar abertamente com as crianças e adolescentes sobre os perigos dessa prática é fundamental. Explicar as consequências que podem resultar de ações imprudentes é uma abordagem eficaz para garantir que elas compreendam a gravidade dos riscos envolvidos.
2. Educação sobre segurança no trânsito
Implementar programas educacionais sobre segurança no trânsito nas escolas pode ajudar a conscientizar os jovens. A educação sobre as regras de trânsito e os perigos de comportamentos imprudentes pode contribuir para uma geração mais responsável.
3. Monitoramento das atividades dos jovens
Os pais devem monitorar as atividades de seus filhos, especialmente em como se comportam em ambientes públicos. Ficar atento ao tipo de brincadeiras e manobras que realizam em sua presença pode ajudar na prevenção de acidentes.
Reações da comunidade
A morte do menino em Colinas do Tocantins gerou consternação na comunidade local. Moradores expressaram tristeza e indignação pela tragédia. Muitos destacaram a necessidade urgente de mais consciência e aberturas para discussões sobre a segurança das crianças nas ruas e avenidas da cidade.
“É uma situação extremamente lamentável. Precisamos nos unir para educar nossos filhos sobre os perigos que existem nas ruas”, comentou uma mãe que reside na região. “Eu sempre digo ao meu filho para evitar esse tipo de prática, mas muitas vezes você não consegue controlar tudo o que eles fazem”, acrescentou.
A responsabilidade coletiva
A trágica perda de uma vida tão jovem não deve ser vista apenas como um acidente isolado, mas sim como um chamado à ação para toda a sociedade. Agentes do governo, educadores e pais têm um papel crucial em garantir a segurança das crianças. É preciso promover ações na comunidade que foquem na conscientização sobre os riscos associados a comportamentos perigosos.
Iniciativas como campanhas de conscientização, programas escolares e encontros comunitários podem ser úteis para discutir soluções e alternativas seguras para o entretenimento das crianças. Afinal, garantir a segurança deve ser sempre a prioridade em primeiro lugar.
O luto pela perda do menino é profundo, e sua memória deve servir como um alerta. Que possamos aprender com essa tragédia para evitar que tragédias semelhantes se repitam no futuro.



