Brasil, 24 de fevereiro de 2025
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Ex-diretora denuncia abuso e discriminação na Meta

Uma ex-diretora da Meta surgiu com graves denúncias de abuso e discriminação contra mulheres na empresa, criando uma nova onda de críticas em relação à gigante da tecnologia.
Logotipo da empresa Meta é visto em Davos, na Suíça — Foto: Arnd Wiegmann/REUTERS/Arquivo

Uma ex-diretora da Meta surgiu com graves denúncias de abuso e discriminação contra mulheres na empresa, criando uma nova onda de críticas em relação à gigante da tecnologia. As alegações vêm em meio a uma fase de demissões, que já eram planejadas pela empresa e foram anunciadas em janeiro, visando cortar cerca de 5% dos funcionários de menor desempenho globalmente.

Denúncias de discriminação na Meta

A ex-diretora, cujo nome ainda não foi divulgado à imprensa, trouxe à tona um relato preocupante sobre a forma como as mulheres são tratadas dentro da Meta. Segundo suas declarações, existe um ambiente predominante de favoritismo masculino, onde as vozes femininas são frequentemente silenciadas ou ignoradas. Ela descreveu situações de abuso de poder, onde suas contribuições eram minimizadas por supervisores e colegas do sexo masculino.

A Meta, conhecida por sua política de inclusão e diversidade, enfrenta agora a necessidade de responder a essas sérias acusações. Internamente, a empresa já havia sido criticada por suas demissões anunciadas no início do ano, atribuídas aos que estivessem com “menor desempenho”. O corte de cerca de 5% da força de trabalho global levanta questões sobre os critérios utilizados para definir essa avaliação.

Demissões programadas e impacto global

Em janeiro, a Meta confirmou que iria reduzir significativamente o número de empregados em um movimento estratégico para otimizar operações. A justificativa de cortes focou na baixa performance, mas as razões reais por trás das demissões ainda estão sendo questionadas por críticos internos e externos, sobretudo após as revelações recentes da ex-diretora.

A decisão de cortar postos de trabalho na Meta reflete uma tendência em várias empresas de tecnologia, que vêm avaliando suas estruturas organizacionais devido ao aumento da concorrência e à desaceleração econômica mundial. Essas demissões, no entanto, podem ter um impacto significativo em sua imagem pública, principalmente à luz das alegações de discriminação de gênero agora expostas.

Pressão pública e necessidade de mudanças

Além das demissões, a Meta enfrenta agora um escrutínio ainda maior para corrigir as práticas internas que contribuem para um ambiente de trabalho discriminatório. Organizações defensoras dos direitos trabalhistas e da igualdade de gênero pedem por investigações rigorosas e medidas concretas para garantir a integridade no tratamento de todas as funcionárias e funcionários da empresa.

À medida que essa questão ganha destaque na mídia global, aumenta a pressão sobre a liderança da Meta para revisar suas políticas internas e implementar estratégias eficazes que garantam um ambiente de trabalho justo e equitativo. Tal revisão seria não apenas uma resposta às críticas, mas uma oportunidade para a Meta reafirmar seu compromisso com a diversidade e inclusão no setor de tecnologia.

A resposta da empresa às acusações de abuso e discriminação será crucial não apenas para seu futuro imediato, mas também para o seu legado a longo prazo no setor. As medidas que a Meta decidir tomar poderão ser um divisor de águas na maneira como grandes empresas de tecnologia lidam com questões de desempenho e ética no local de trabalho.

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