Brasil, 8 de dezembro de 2025
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Críticas e polêmicas marcam relação entre John Textor e Botafogo

John Textor se vê envolvido em controvérsias com a ala social do Botafogo e a Ares, enquanto tenta resolver dívidas relacionadas à SAF.

No cenário esportivo brasileiro, as tensões envolvendo John Textor e a gestão do Botafogo estão em alta. O empresário, que é fundador e presidente da Eagle Football Holdings, vê sua posição contestada em meio a um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), onde a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo está em litígio com a ala social do clube. Embora as expectativas fossem de uma diminuição das animosidades após uma recente mudança na diretoria, os conflitos parecem estar longe de um desfecho pacífico.

Um clima de incerteza no Botafogo

A saída de Christopher Mallon da diretoria independente da Eagle Football Holdings gerou esperança de que a situação se estabilizasse. Sua saída foi seguida pela nomeação de Stephen Welch, um especialista em finanças que, segundo Textor, deveria trazer uma nova perspectiva à gestão. No entanto, a realidade aparentemente contraria essas expectativas, com Textor continuando a sofrer críticas severas.

Em uma declaração ao GLOBO, Textor revelou que há indícios de que a Eagle Bidco, empresa vinculada à gestão do Botafogo no Brasil, recebe instruções da Ares, uma empresa que não tem relação direta com a SAF. Ele mencionou que, nos Estados Unidos, tal prática seria considerada uma violação do código de ética profissional da advocacia e questionou a legitimidade dos procedimentos que estariam ocorrendo. “Já me disseram que os advogados da Eagle Bidco no Brasil recebem instruções diretamente da Ares”, enfatizou Textor, expondo preocupações sobre a transparência e ética no processo.

A situação financeira e as dívidas da Eagle Football Holdings

Com uma participação de 60% na Eagle Football Holdings, Textor tem um papel preponderante na condução da empresa, que controla 90% da SAF do Botafogo. Os 40% restantes estão distribuídos entre investidores que alocaram mais de R$ 1 bilhão na holding. A Ares, uma das principais investidoras, tem sido parte essencial do atual cenário financeiro, e Textor tem se empenhado em renegociar a dívida acumulada para encerrar pendências.

Nos últimos dias, ele tem se encontrado com representantes da Ares com o objetivo de acordar um pagamento que permita resolver as pendências financeiras e trazer um pouco mais de estabilidade às operações da Eagle Football. Contudo, as críticas e as desavenças com a ala social do Botafogo parecem interromper o caminho para uma solução tranquila.

Desafios de liderança e promissoras soluções

A situação de Textor não é apenas desafiadora sob a perspectiva financeira, mas também na esfera de sua liderança. A entrada de Stephen Welch é vista como um passo estratégico, mas sua transição para o papel está sendo gradual. Os desafios de inserção em um ambiente tão conturbado indicam que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que a harmonia seja alcançada. Textor, por sua vez, tem enfatizado a importância de uma governança robusta e da ética nos negócios como pilares fundamentais para uma operação bem-sucedida.

O cenário atual reflete a complexidade envolvida em um ambiente esportivo onde interesses financeiros e a paixão pelo futebol se entrelaçam. O futuro do Botafogo sob a gestão da Eagle Football Holdings está incerto, mas as negociações em andamento com a Ares e a promessa de melhorias na operação podem ser os primeiros passos para restaurar a confiança, tanto dos investidores quanto dos torcedores.

Conforme a situação se desenrola, a comunidade alvinegra aguarda ansiosamente por um desfecho que possa trazer estabilidade e sucesso ao Botafogo, recuperando assim o orgulho de sua rica história no futebol brasileiro.

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