O Banco Central (BC) destacou que os ataques cibernéticos representam uma preocupação crescente para o sistema financeiro brasileiro. Em seu relatório recente, a autoridade reforçou a importância de monitorar cuidadosamente a dependência de terceiros e o uso disseminado de APIs, que muitas vezes não passam por avaliações periódicas de riscos, dificultando a gestão de ameaças digitais.
Desafios na gestão de riscos de segurança cibernética
Segundo o BC, a dependência de serviços prestados por terceiros e a implementação de APIs sem monitoramento operacional adequado dificultam a detecção e o enfrentamento de ataques cibernéticos. “Essas vulnerabilidades ampliam a superfície de ataque e aumentam a exposição a incidentes que podem comprometer a estabilidade do sistema financeiro”, afirmou o órgão em nota oficial.
Impacto na estabilidade do sistema financeiro
Apesar de tranquilizar o mercado, o BC afirmou que a liquidação do banco Master, ocorrida recentemente, não representa risco ao sistema financeiro nacional. No entanto, o órgão enfatizou a necessidade de reforçar medidas de segurança, especialmente diante do aumento de ataques cibernéticos que têm se tornado mais sofisticados e frequentes.
Por meio de sua assessoria, o BC ressaltou que a supervisão contínua e a avaliação de riscos associados às operações digitais são fundamentais para garantir a integridade e a confiabilidade do sistema financeiro brasileiro. “Monitoramento eficaz e avaliação constante das vulnerabilidades são essenciais para mitigar os efeitos de possíveis ataques”, completou o órgão.
Medidas de segurança recomendadas
Especialistas sugerem a implementação de avaliações de risco periódicas e o fortalecimento dos controles de segurança nas organizações financeiras. O uso de tecnologias avançadas de detecção de ameaças e a capacitação das equipes de segurança também são estratégias recomendadas para enfrentar o crescimento das ameaças digitais.
Perspectivas futuras
O Banco Central reforçou seu compromisso em atualizar e aprimorar as diretrizes de segurança cibernética para o setor financeiro, buscando proteger o sistema contra os ataques mais sofisticados e garantir a continuidade das operações. A preocupação com a segurança digital deve ocupar um papel central nas estratégias de gestão de riscos do setor nos próximos anos.


