Rafa Kalimann, aos 32 anos, compartilhou abertamente suas experiências com ataques virtuais e as consequências sobre sua saúde mental. Em uma participação no programa “Sem Censura”, a ex-participante do Big Brother Brasil, 2020, falou sobre os desafios emocionais que enfrenta e os diagnósticos que recebeu, incluindo depressão e síndrome do pânico.
A pressão das redes sociais
Durante sua participação no programa, Kalimann expressou o medo que sente ao compartilhar suas opiniões e experiências online. “Eu passei a ser uma pessoa temerosa. Vindo para cá, hoje, eu já comecei a pensar: e se destorcerem alguma fala? Se interpretarem diferente?”, revelou. Esse sentimento de insegurança é amplificado pelos ataques que recebe nas plataformas digitais, o que a faz questionar constantemente suas palavras e ações.
A influenciadora enfatizou o impacto profundo que os ataques digitais têm em sua vida, afirmando: “Porque ser atacada dói, ser atacada machuca. Principalmente quando você não está fazendo alguma coisa.” Esse tipo de crítica muitas vezes se estende a aspectos pessoais, envolvendo até mesmo suas escolhas familiares e profissionais.
Criticas contínuas e estigmatização
Kalimann também mencionou episódios em que enfrentou críticas que não condizem com sua realidade. “Até os livros que eu compro para a minha casa são uma grande questão. Coisas que são muito importantes para mim, como os meus trabalhos humanitários, são uma grande questão. Coisas da minha casa viram uma grande questão”, contou. Ela explicou que todo e qualquer pequeno detalhe de sua vida pode se tornar alvo de julgamentos, o que a leva a viver sob constante escrutínio.
Além disso, Kalimann relatou ter sofrido ataques infundados, como casos de intolerância religiosa, e lamentou a forma como a mídia e as redes sociais amplificam esse tipo de desinformação. “Criaram essa história, inventaram essa história para a mídia, e as pessoas compram. Eu sofro ataques até hoje por conta disso”, afirmou, evidenciando a dor e a angústia que tais situações provocam em sua vida diária.
Buscando ajuda profissional
Consciente de que precisava de ajuda, Rafa Kalimann procurou apoio psicológico, levando à descoberta de suas condições de saúde mental. Em 2024, ela foi diagnosticada com depressão, e há anos lida com a síndrome do pânico. “Eu fui diagnosticada com depressão no ano passado. Eu tenho síndrome dos pânico já, há alguns anos. E o meu maior gatilho são os ataques nas redes sociais”, descreveu, reiterando que a pressão e os ataques vindos da internet são fatores significativos que desencadeiam seus episódios de pânico.
O depoimento de Rafa Kalimann é um testemunho poderoso sobre como o ambiente das redes sociais pode impactar a saúde mental dos indivíduos. Sua coragem em compartilhar essa realidade não apenas traz à luz a vulnerabilidade que muitos enfrentam ao lidar com a fama e a exposição pública, mas também destaca a importância de buscar ajuda quando necessário e de promover um ambiente mais saudável nas interações online. A história de Kalimann serve como um alerta sobre os perigos do cyberbullying e da crítica destrutiva, reforçando a necessidade de empatia nas interações virtuais.
Por meio de seu relato, a influenciadora inspira muitos a falarem sobre suas experiências com saúde mental, incentivando um diálogo aberto e honesto que pode ajudar a desestigmatizar as condições de saúde mental e motivar outros a procurarem apoio profissional.



