A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu às recentes postagens do ex-presidente Donald Trump, que incentivaram a execução de membros do Congresso, minimizando a gravidade das ameaças. Trump repostou uma mensagem em sua rede Truth Social na última quinta-feira, que dizia “HANG THEM GEORGE WASHINGTON WOULD !!”, além de postar que seria “SEDITIOUS BEHAVIOR, punishable by DEATH!”, chamando os democratas de “traidores” e defendendo que “cada um desses traidores do nosso país” deveria ser preso e julgado.
Reações às ameaças de Trump
Enquanto figuras do Congresso condenaram as ameaças, Leavitt afirmou que o principal problema é que os democratas estariam instruindo os membros das Forças Armadas a não seguirem ordens ilegais. Ela declarou aos jornalistas que o vídeo divulgado por democratas, que incentivava os militares a desrespeitar possíveis ordens ilegais, seria uma violação do respeito à cadeia de comando militar.
Leavitt argumentou que os militares têm o direito de recusar ordens manifestamente ilegais e que essa questão deveria ser avaliada pelo Departamento de Justiça e pelo Departamento de Defesa. “A mensagem que eles estão passando é muito perigosa, e pode ser processada por lei”, afirmou ela, reforçando que não é uma advogada, deixando essa avaliação para os órgãos competentes.
Repercussões políticas e controvérsias
Embora alguns políticos, como o senador republicano Rand Paul, tenham considerado exageradas as ameaças de Trump, outros, incluindo o democrata Jason Crow, acreditam que as ações do ex-presidente representam comportamento sedicioso, passível de punição. Crow, que faz parte do grupo de democratas que divulgou o vídeo incentivando a resistência a ordens ilegais, frisou a importância da lealdade ao comando militar, destacando a “sacralidade” dessa cadeia.
Conflitos e interpretacões
As declarações de Leavitt refletem o clima de polarização que permeia o debate sobre a postura de Trump, que, por sua vez, continua sendo alvo de críticas por seus discursos inflamados e ameaças explícitas. A delgada linha entre discurso político vigoroso e ameaça concreta permanece sob observação, enquanto o país discute a legalidade de possíveis punições e o impacto dessas manifestações no cenário político.
Para entender melhor as implicações legais das ameaças de Trump, o Washington Post destacou que membros das Forças Armadas têm direito de recusar ordens que considerem ilegais, podendo ser processados por seguir “ordens manifestamente ilegais”.
Este episódio reforça a tensão entre diferentes setores do governo e da sociedade brasileira, alimentando o debate sobre limites da liberdade de expressão e os riscos de discursos extremistas.
Mais detalhes sobre esse episódio e as reações internas podem ser acompanhados na reportagem da HuffPost.


