Brasil, 25 de novembro de 2025
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Grupo suspeito de aplicar golpe do presente é alvo de operação

Operação policial investiga organização criminosa responsável por golpes financeiros em mais de 270 vítimas no Paraná e outros estados.

Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Civil do Paraná (PC-PR) deu início a uma operação que visa desmantelar um grupo criminoso suspeito de aplicar o famoso “golpe do presente”, acumulando um valor superior a R$ 14 milhões. Estão sendo cumpridos 172 mandados judiciais, que incluem 41 mandados de prisão, além de ordens de busca e apreensão e bloqueios de contas bancárias utilizadas pela organização.

Investigação e modus operandi dos criminosos

A investigação, que já dura cerca de um ano, conseguiu identificar ao menos 270 vítimas no Paraná, além de pessoas em outros estados, como São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. O esquema funcionava da seguinte maneira: os golpistas se faziam passar por floriculturas ou lojas de chocolate e contatavam pessoas que estavam fazendo aniversário. Alegando que precisavam entregar um presente, os criminosos pediam à vítima que pagasse uma taxa referente à entrega através de um motoboy.

O delegado Emmanoel David explicou que, ao inserir o cartão em máquinas de cartão adulteradas, que possuíam softwares maliciosos, as vítimas eram enganadas. “O motoboy simulava erros nas transações e ia embora, enquanto as informações do cartão e a senha eram captadas pelos criminosos”, apontou o delegado. Em algumas situações, os golpistas também conseguiam passar valores maiores do que os devidos ou trocavam o cartão da vítima por outro, mantendo-se no mesmo banco.

Apoio interinstitucional para a operação

A operação teve a colaboração da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) e está ocorrendo em diversas cidades do estado, incluindo São Bernardo do Campo, Diadema e a capital, São Paulo. A ação visa não somente a captura dos envolvidos, mas também o enfraquecimento das estruturas que possibilitam esse tipo de crime, que vem crescendo nos últimos anos.

De acordo com as informações da PC-PR, após os golpes, o dinheiro era rapidamente transferido para várias contas bancárias de laranjas, com o objetivo de ocultar os valores e dificultar o rastreamento pela polícia e instituições financeiras. “É um método de operação bastante sofisticado, que exige um trabalho contínuo das autoridades para prevenir e investigar denúncias”, ressaltou David.

O cenário atual e repercussão

Até o momento, 26 pessoas foram presas na operação. Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados, o que impede a identificação de suas defesas legais. A Polícia Civil do Paraná ressalta a importância da colaboração da população no combate a esse tipo de crime. Denúncias sobre golpes ou qualquer atividade suspeita podem ser feitas em canais de atendimento da polícia.

Além desse caso emblemático, o Paraná tem enfrentado outros desafios relacionados à segurança pública. Recentemente, ocorreu um temporal que causou estragos significativos em várias cidades, bem como um acidente estrutural em um supermercado que deixou trabalhadores feridos. Esses eventos ressaltam a necessidade de ações coordenadas e efetivas para garantir a segurança e a proteção dos cidadãos.

Orientações para evitar golpes

Para evitar ser vítima de golpes como o do presente, a polícia recomenda que as pessoas fiquem atentas a qualquer solicitação de pagamento antecipado, especialmente quando o contato é feito por telefone ou redes sociais. Verifique sempre a identidade da empresa e nunca forneça informações pessoais sem ter certeza da legitimidade do pedido.

As investigações para desmantelar esse grupo criminoso continuam, e a PC-PR promete mais novidades sobre os desdobramentos da operação. É fundamental que a população esteja informada e alerta para não cair em armadilhas que possam afetar sua segurança financeira.

Leia mais notícias sobre segurança e operações policiais no g1 Paraná.

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