Brasil, 25 de novembro de 2025
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Deputado Renato Freitas é investigado após briga em Curitiba

A Polícia Civil do Paraná investiga briga entre o deputado Renato Freitas e outro homem, envolvendo alegações de racismo.

A Polícia Civil do Paraná está apurando os crimes de ameaça, injúria e lesão corporal no caso do deputado estadual Renato Freitas (PT-PR). No último dia 19, Freitas foi filmado em uma discussão que culminou em agressões físicas com um homem, identificado como Wesley de Souza Silva, em uma rua de Curitiba. O deputado alegou que suas ações foram em legítima defesa contra ofensas racistas e ideológicas proferidas pelo outro homem. Ambos registraram ocorrências policiais relatando o episódio, que gerou grande repercussão nas redes sociais e na política local.

Repercussão política e apoio ao deputado

A discussão e a subsequente briga chamaram a atenção de vários líderes políticos e organizações, que se posicionaram de diferentes formas sobre o caso. O presidente nacional do PT, Edinho Silva, manifestou “total apoio” a Renato Freitas, descrevendo-o como uma “liderança reconhecida na luta antirracista, por igualdade, democracia e direitos”. Silva ainda classificou o ataque ao deputado como “inadmissível e criminoso”.

Por outro lado, adversários políticos não hesitaram em pedir a cassação do petista, alegando quebra de decoro parlamentar. O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) recebeu oito representações contra Freitas, que estão em processo de tramitação. De acordo com as novas diretrizes de conduta aprovadas em setembro, a análise do caso pode levar de 60 a 90 dias úteis para ser concluída.

Ministra e Partido dos Trabalhadores se manifestam

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), destacou que Freitas foi alvo de uma “evidente provocação que terminou em agressão”. Em nota de solidariedade, ela ressaltou a necessidade de não normalizar a violência política e de combater o racismo. O Partido dos Trabalhadores do Paraná também se manifestou, repudiando a agressão e denunciando o episódio caracterizado por “um ataque de ódio e intolerância”.

Polêmica nas redes sociais e entre adversários

Enquanto isso, a briga se tornou um assunto polêmico nas redes sociais e um foco de ataque para adversários políticos de Freitas, como os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL). Eles, juntamente com outros perfis conservadores, usaram o incidente como munição política contra o parlamentar. Pelo menos quatro adversários, incluindo o vereador Bruno Secco (PMB) e o deputado estadual Ricardo Arruda (PL), se manifestaram pedindo a cassação do petista, alegando que o comportamento dele não condiz com o papel de um representante público.

Em uma de suas postagens nas redes sociais, Arruda expressou indignação com a situação, afirmando que o comportamento do deputado é “inaceitável” e que a política não deve ser transformada em “baderna”. O vereador Guilherme Kilter e deputado estadual Tito Barichello (União) também se manifestaram, reiterando que as ações de Freitas caracterizam uma quebra de decoro, além de lembrar de incidentes passados envolvendo o parlamentar.

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