Brasil, 25 de novembro de 2025
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Novo julgamento sobre a morte de Maradona marcado para março de 2026

Justiça argentina inicia novo julgamento sobre a morte de Diego Maradona, após laudo oficial apontar negligência médica.

O legado de Diego Maradona, um dos maiores ídolos do futebol mundial, continua a ser cercado por controvérsias e emoções intensas. A justiça argentina agendou um novo julgamento para março de 2026 sobre a morte do craque, que ocorreu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos. O procedimento visa investigar a atuação dos profissionais de saúde que estavam encarregados do atendimento a Maradona em seu último momento de vida, e as consequências disso para sua família e para a memória de um dos maiores atletas de todos os tempos.

A causa da morte: uma análise conturbada

De acordo com um laudo oficial, a causa da morte de Maradona foi identificada como “edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca congestiva aguda exacerbada”. O ex-jogador, que havia passado por uma cirurgia para tratar um hematoma subdural semanas antes, estava em um estado de saúde fragilizado. No entanto, pessoas próximas de Maradona alegam que ele já não desejava continuar vivendo, insinuando que sua morte foi uma escolha consciente.

Controvérsias familiares e disputa sobre o legado

A morte de Maradona não apenas chocou o mundo do futebol, mas também acendeu uma intensa disputa familiar. A família do craque é dividida em dois grupos: de um lado, estão suas cinco irmãs representadas pelo advogado Matías Morla, que reivindica o controle sobre o nome comercial “Diego Maradona”; do outro lado, estão seus cinco filhos — Dalma, Gianinna, Diego Junior, Jana e Diego Fernando — que acusam Morla de apropriação indevida e procuram o reconhecimento de seus direitos relacionados ao nome e imagem do pai. Esse conflito se arrasta judicialmente e gerou um clima de desconfiança e rivalidade.

Expectativas para o julgamento dos profissionais de saúde

O novo julgamento sobre a morte de Maradona também se deu em um contexto de grande expectativa e pressão. O processo, que deveria ter avançado em maio, foi anulado após a juíza Juileta Makintach ser flagrada participando de um documentário não autorizado sobre o caso. Assim, o próximo julgamento está marcado para março, prometendo trazer à tona alegações de negligência e o papel dos sete profissionais de saúde acusados. Fontes próximas afirmam que “algum deles cairá” durante o processo, evidenciando a intensidade da pressão emocional nas semanas que se aproximam do julgamento.

Memórias e homenagens discretas

Embora a figura de Maradona seja emblemática e sua memória persista vivamente entre os fãs de futebol, os últimos cinco anos após sua morte foram marcados por homenagens discretas. Clubes como Boca Juniors, Argentinos Juniors e Napoli têm feito esforços para manter viva a memória de ‘El Diez’, mas as comemorações públicas não têm sido tão expressivas. Isso não diminui a idolatria que os fãs têm por ele, que continua sendo um símbolo poderoso do futebol argentino e mundial.

O descanso de um ícone

Diego Maradona encontra-se enterrado no cemitério privado Jardín de Bella Vista, em Buenos Aires, ao lado de seus pais, Doña Tota e Don Diego. Sua lápide, que inicialmente teve uma aparência simples, já precisou ser retirada e recolocada devido a tentativas de furto. No entanto, isso nada ameaça a posição que Maradona ocupa na memória coletiva, sendo um dos maiores ídolos do esporte.

À medida que a Argentina e o mundo se preparam para o novo julgamento, a esperança é que as verdades finais sobre sua morte venham à tona, permitindo que todos processem o luto de um ícone que transcendeu o esporte e deixou uma marca indelével na história do futebol.

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