O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, 8 de outubro de 2024, durante sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que as projeções de crescimento do Brasil vêm sendo revistas positivamente nos últimos anos. Ele destacou que as estimativas têm sido ajustadas sistematicamente para cima ao longo do período, indicando uma expectativa de recuperação econômica mais robusta.
Crescimento revisado e perspectivas econômicas
Galípolo observou que as revisões das projeções de crescimento têm surpreendido positivamente o mercado e o próprio governo. “Há anos as projeções de crescimento do Brasil vêm sendo revistas sistematicamente para cima, o que evidencia uma resiliência maior da economia brasileira do que a inicialmente prevista”, afirmou. Segundo o diretor, essa tendência reflete melhorias na atividade econômica e nos setores produtivos do país.
Desafios fiscais e controle da inflação
Apesar do otimismo com o crescimento, Galípolo reforçou a preocupação com o cenário fiscal, que pode comprometer o equilíbrio macroeconômico. “Precisamos avançar em reformas fiscais e manter o controle da inflação para garantir a sustentabilidade do crescimento”, alertou. Ele ressaltou que a saúde das contas públicas é fundamental para o funcionamento do sistema monetário e para a manutenção da estabilidade econômica.
Indicação para a presidência do Banco Central
Galípolo foi indicado para assumir a presidência do Banco Central a partir de 2025, cargo que atualmente ocupa na função de diretor de Política Monetária. Sua nomeação tem sido vista como uma continuidade na política de condução monetária, com ênfase na estabilidade e controlando a inflação enquanto busca apoiar a recuperação econômica.
Impactos na política econômica e no mercado
Especialistas avaliam que a revisão positiva das estimativas de crescimento reforça a confiança na economia brasileira, o que pode impulsionar investimentos e estimular a geração de empregos. No entanto, a preocupação com as contas públicas e o cumprimento das metas fiscais permanece como um ponto-chave para a consolidação do cenário favorável.
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