O projeto Cantão em Batalha compreende uma enorme área em extensão geográfica com 629 Km2; está situado entre os municípios de Batalha, primordialmente, Esperantina e Barras, com uma população de 40 mil habitantes; com rara infraestrutura físico-social; com poucas estradas, muitas habitações precárias, ainda cobertas de palha de babaçu e também carente em saneamento básico.
A presença dos Governos estadual e federal é mínima e/ou quase inexistente, embora a interligação entre os municípios que circundam a vasta região do Cantão seja toda em estradas asfaltadas, porém, a área de 629 Km2 que compõe o Cantão carece de quase todos os equipamentos públicos necessários ao bem estar da população ou ao exercício pleno de sua cidadania.
Além do assentamento da Chapada do Urubu, na fazenda Monte Alegre, o cantão conta com diversas comunidades, com grande aglomerado humano, como: Brejal, Carnaúba Amarela, Cantão, Pororoca, Sta. Teresa, Bom Assunto, Cocos dentre outros.
E o povoado Curva, encravado na cabeceira da Ponte que liga o município de Batalha a Esperantina, com vasta habitação, forte comércio, bons hotéis e pousadas, postos de gasolina, igreja, escola, vacaria, fazendas etc. Certamente o maior povoado existente em Batalha, sendo muito maior que o Assentamento Chapada do Urubu e as Comunidades Cantão, Cocos e Mato Alto.
Como já falamos acima, a extensa área do Cantão tem pouca infraestrutura em equipamentos públicos, salientando-se que é toda energizada, conta com alguns poços artesianos, inúmeras habitações cobertas de palha de babaçu, poucas estradas, etc., etc. É uma área esquecida pelo poder público.
A Comunidade Cantão está isolada porque falta a construção de uma ponte sobre o Rio Longá na localidade Unha de Gato, ou Curtume para fazer a interligação de toda a região com a Estrada PI , que interliga Barras a Nossa Senhora dos Remédios ou a Esperantina do outro lado da região do Cantão e já no município de Barras, do outro lado do Rio Longá.
O projeto Cantão vai construir a estrada central que interligará as comunidades Roça Velha, Chapada do Urubu, Cantão, Curtume, Ladeira, Unha de Gato, Monte Alegre, Pororoca, Taboleiro, Araioses, Brejal, Carnaúba Amarela, Cocos e Curva etc. etc., porém, não obstante, a necessidade premente da viabilidade dessas estradas, fazendo a comunicação rodoviária dessas comunidades e povoados, a construção da Ponte sobre o Rio Longá é o mais essencial, prioritário, e importante investimento do projeto Cantão tirando as populações do isolamento completo por falta dessa Ponte.
Solicitei ao Governador Rafael Fonteles essas estradas e pontes para tirar essas 40 mil pessoas que residem na área do isolamento histórico que vivem e sem o exercício integral de sua cidadania. O Governador accedeu ao nosso projeto, deferindo-o, mas pediu que eu falasse com os amigos Wellington Dias, Marcelo Castro e o deputado Júlio César para conseguirem recursos federais para ajudar ao Estado na construção do projeto. O Senador e Ministro Wellington Dias já destinou um milhão de reais para o projeto e Marcelo Castro e Júlio César prometeram ajudar no exercício de 2026. O Senador Marcelo Castro prometeu destinar 2,5 milhões de reais.
O deputado Henrique Pires está fazendo uma emenda Parlamentar aglutinativa para assegurar os recursos estaduais ao Projeto Cantão e tornar obrigatório ao Estado do Piauí contribuir na manutenção do Projeto e das estradas até o final das obras, especialmente da Ponte sobre o Rio Longá, na localidade Cantão/Curtume/Unha de Gato.
O projeto Cantão atenderá 25 aglomerados humanos entre assentamentos, povoados e comunidades, beneficiará reafirmo 40 mil pessoas, abrange 629 Km2,além do rural disperso, com um contingente populacional de 40 mil pessoas, historicamente abandonados e esquecidos dos benefícios das políticas públicas do Estado, por falta de incentivo dos seus líderes políticos municipais e estaduais.
Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras-APL, advogado da União (aposentado), Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos, atual Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado do Piauí.




