A deputada americana Marjorie Taylor Greene anunciou nesta sexta-feira, com efeito a partir de 5 de janeiro de 2026, sua renúncia do Congresso dos Estados Unidos. A decisão, divulgada em uma publicação no X, chamou atenção pelo tom crítico dirigido ao então presidente Donald Trump, ao afirmar que se recusava a ser uma “esposa maltratada” dele e a continuar defendendo-o, mesmo após o apoio que prometeu a um adversário que pretende primar sua candidatura.
Reações variadas e opiniões polarizadas
Desde o anúncio, a internet tem reagido de formas distintas, indo desde a surpresa total até a suspeita e desconfiança. Algumas pessoas ficaram chocadas: “Caramba! Pensei que ela iria buscar uma posição ainda mais alta na política, não que fosse sair assim!”, comentou um usuário no Reddit. Outros, mais desconfiados, apontaram que a renúncia pode ter motivações financeiras, como uma tentativa de receber aposentadoria federal após completar cinco anos de mandato, ou de escapar do desgaste da imagem.
“Essa é a essência da ‘serra de carvão’ na política: uma jogada de forte impacto, mas que pode esconder intenções maiores”, analisaram alguns comentaristas. Há quem veja na decisão um sinal de que ela pode estar se preparando para um novo projeto, possivelmente uma candidatura presidencial ou a criação de um partido ultra-conservador.
Especulações sobre os próximos passos de Marjorie
Algumas opiniões sugerem que a deputada estaria planejando uma candidatura própria. “Ela vai montar uma nova, ultra-conservadora e isolacionista, e correr por uma presidência. Pode apostar que estará recebendo financiamento de Elon Musk ou de interesses semelhantes”, afirmou um usuário do Reddit. Outros pensam que ela pode simplesmente desaparecer da cena pública: “Ela pode estar cansada do jogo, achando que foi um erro falar contra Trump, e vai se afastar”, disse um comentarista.
Contexto político e o papel de Trump
Especialistas apontam que a saída de Greene evidencia o papel central que Donald Trump continua tendo na política americana. Alguns observam que a deputada, até poucos dias atrás uma das figuras mais fiéis ao ex-presidente, pode agora estar sinalizando uma tentativa de se distanciar ou de se posicionar de forma mais independente frente às tensões internas no Partido Republicano.
“O mais preocupante é como a relação de lealdade ao Trump ainda dita o ritmo da política. A rápida rejeição que ela recebeu demonstra que, na política de fato, a fidelidade cega ainda é o padrão”, comenta a analista política Lara Teixeira.
Repercussões e o impacto na cena política
Para alguns, a renúncia de Greene representa um movimento estratégico de sua parte para consolidar uma base mais radical ou até mesmo para evitar represálias ou investigações futuras. Outros acham que ela pode estar se preparando para uma campanha maior, visando cargos de maior expressão ou fundando um novo partido.
Enquanto isso, a opinião pública permanece dividida. “Alguns comemoram a saída, como uma vitória contra o extremismo, e outros ficam preocupados com o que essa saída pode significar para o futuro do partido e da democracia nos EUA”, explica uma fonte do jornal The New York Times. A expectativa agora é de que seu substituto possa alterar ainda mais a dinâmica do Congresso, reforçando o clima de incerteza que permeia a política norte-americana.
