No último dia de negociações, o dólar desceu abaixo do marco de R$ 5,90, encerrando no ponto mais baixo dos últimos dois meses. A bolsa de valores, inicialmente estável, caiu posteriormente, afetada pelas mineradoras e por investidores que optaram por vender seus ativos a fim de capitalizar lucros recentes.
Cotação do dólar e tensão na bolsa
O dólar comercial fechou na última terça-feira (28) a R$ 5,869, uma queda de R$ 0,043 (-0,73%). A moeda começou o dia em torno de R$ 5,91, mas declinou após a abertura dos mercados norte-americanos, chegando a R$ 5,85 por volta das 14h15.
A cotação atual é a menor desde 26 de novembro. Até agora, em 2025, a moeda acumula uma queda de 5,02%.
Fatores que afetaram a Bolsa de Valores
O mercado de ações teve um dia de tensões. O índice Ibovespa, da B3, encerrou em 124.055 pontos, com queda de 0,65%. A queda ocorreu principalmente por dois motivos: o baixo preço do minério de ferro, que levou a uma queda nas ações das mineradoras, e a realização de lucros, com investidores vendendo ações que valorizaram na segunda-feira (27), quando a bolsa fechou no ponto mais alto em 45 dias.
Fatores internos e externos Influenciam a queda do dólar
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a queda do dólar. Do ponto de vista externo, o adiamento na implementação de medidas de aumento de tarifas comerciais pelo governo do novo presidente dos EUA, Donald Trump, contribuiu para o sétimo dia consecutivo de queda do dólar.
Internamente, a divulgação de que a arrecadação federal em 2024 atingiu um recorde também ajudou a acalmar os investidores. No último ano, o governo federal arrecadou R$ 2,65 trilhões, um aumento de 9,6% acima da inflação em comparação com 2023.
