Brasil, 25 de novembro de 2025
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Lula destaca ações contra o crime organizado em Moçambique

Em visita a Moçambique, presidente Lula reafirma empenho do Brasil no combate ao crime organizado e assina acordos bilaterais.

No dia de hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita oficial a Moçambique, onde enfatizou o comprometimento do governo brasileiro em atuar “com inteligência” para desarticular redes criminosas e estrangular suas fontes de financiamento. A declaração ocorre em um momento crucial, em que o Palácio do Planalto está intensificando articulações no Senado para modificar trechos do projeto antifacção, que foi recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados.

A importância do combate ao crime organizado

Lula ressaltou que o crime organizado representa um grande desafio para as sociedades contemporâneas, e reafirmou o trabalho do governo em sua luta contra essas redes criminosas. “O governo brasileiro tem trabalhado com inteligência para desarticular redes criminosas e estrangular suas fontes de financiamento”, afirmou o presidente. Ele também destacou o papel da Polícia Federal, reconhecida mundialmente por sua capacidade de rastrear ativos ilícitos e combater a lavagem de dinheiro, sempre disponível para compartilhar sua experiência e ampliar a colaboração com Moçambique.

Assinatura de acordos bilaterais

Durante sua passagem por Maputo, Lula participou da assinatura de nove acordos bilaterais que envolvem diversas áreas, como saúde, educação, desenvolvimento econômico, diplomacia, aviação civil, assistência jurídica e serviços agroflorestais. O presidente comentou sobre a importância dessas parcerias, afirmando que o Brasil está “de volta” ao continente africano. Ele frisou a intenção de retomar projetos que estavam interrompidos, incluindo iniciativas na produção de medicamentos, segurança alimentar e proteção de biomas, essenciais para o desenvolvimento sustentável e para a saúde das populações.

PL Antifacção e os desafios no Senado

As declarações de Lula foram feitas em um contexto em que o governo brasileiro está buscando reverter pontos principais do PL Antifacção no Senado. A proposta, aprovada pela Câmara com uma expressiva maioria (370 a 110), foi considerada uma derrota para o Planalto. O Executivo pretende modificar dispositivos que abrangem o financiamento da Polícia Federal, o fortalecimento da Receita Federal e a definição do que constitui uma facção criminosa.

Na semana passada, Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressaram críticas ao texto aprovado pelos deputados, o que gerou descontentamento no presidente da Câmara, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba. Em suas redes sociais, o presidente Lula afirmou que a versão atual da lei “enfraquece o combate ao crime e gera insegurança jurídica”, acentuando a necessidade de revisões e um debate mais aprofundado sobre a matéria.

Expectativas e colaborações

A visita de Lula a Moçambique é vista como um retorno do Brasil ao continente africano após um período de distanciamento, e representa uma oportunidade para fortalecer laços comerciais e culturais. O governo brasileiro acredita que a colaboração com países africanos é fundamental para o desenvolvimento mútuo e para a troca de experiências em diversas áreas, principalmente no combate ao crime organizado e na construção de uma sociedade mais justa e segura.

À medida que o Brasil e Moçambique avançam nas discussões e na implementação dos acordos, espera-se que a troca de conhecimento e as parcerias resultem em benefícios significativos para ambos os países, promovendo uma abordagem mais eficaz para enfrentar os desafios contemporâneos do crime organizado e fortalecer a segurança regional.

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