O lateral-direito Vitinho, destacado jogador do Botafogo, foi convocado para representar a seleção brasileira nas datas Fifas de setembro e outubro, mas não participou dos últimos amistosos contra Senegal e Tunísia. No entanto, Vitinho continua sendo uma peça fundamental na equipe alvinegra, ajudando seu time a acumular pontos após a queda do Sport. Em uma entrevista exclusiva ao GLOBO, o atleta expressou suas ambições para o futuro, incluindo o sonho de disputar a Copa do Mundo de 2026.
A busca pela convocação para a Copa do Mundo
Vitinho refletiu sobre sua ausência na última convocação, ressaltando a importância de manter o foco e a mentalidade positiva. “É assimilar que esse é um período de teste, como o Ancelotti tem falado. Sei que fiz um bom jogo contra a Coreia do Sul, fui seguro. Então é manter o pensamento positivo e continuar trabalhando”, explicou. Ele ressaltou a confiança em Deus, afirmando que sua rota até aqui não foi traçada apenas por seu pai ou empresário, mas sim por sua fé e esforço.
O desempenho no Botafogo e as expectativas pessoais
Sobre a competitivea por uma vaga na seleção, Vitinho acredita que se destaca pelo seu poder defensivo. Ele mencionou sua evolução desde que começou a jogar, aperfeiçoando suas habilidades defensivas em detrimento do potencial ofensivo quando deixou o Brasil. “Acredito que meu lado defensivo virou os olhos do Ancelotti para mim”, disse. No entanto, ele também reconhece que precisa trabalhar em sua capacidade de finalização.
Atualmente, Vitinho contabiliza dois gols e três assistências na temporada, números que considera positivos, ainda que reconheça que o seu principal papel é defender bem e suportar o ataque. “A minha responsabilidade é estar lá atrás, defender bem”, afirmou o lateral-direito, que se considera um jogador multi-tarefas, capaz de auxiliar no ataque quando possível.
A relação com Ancelotti e a equipe técnica
O jogador também compartilhou suas experiências trabalhando sob a orientação de Carlo Ancelotti, destacando a similaridade entre o estilo do treinador e seu filho Davide, responsável pela equipe no Brasil. “Ele falou comigo mais taticamente. Explicou o que queria de mim no jogo e eu cumpri aquilo que ele pediu”, afirmou Vitinho sobre as instruções que recebeu do técnico.
A cumplicidade com os companheiros
Vitinho revelou que ele e seus colegas de equipe, como Luiz Henrique, discutem frequentemente o Botafogo e mencionam a importância histórica do clube. “O que vivemos foi único e jamais será esquecido”, disse, referindo-se ao legado deixado pela temporada anterior, que terminou com títulos importantes. Ele também comentou sobre seu respeito e agradecimento pelo apoio contínuo que recebe do clube e da torcida.
Os desafios e desejos de um ídolo
Apesar de uma temporada irregular, em que o Botafogo não conquistou títulos, Vitinho sente que sua relação com a torcida se fortaleceu. “Fico feliz por estar vivendo esse momento com a camisa do Botafogo e com a torcida do meu lado”, declarou o atleta, que se autodenomina grato por ter sido bem recebido desde sua chegada ao clube.
Como exemplo de dedicação, Vitinho busca inspirar seus companheiros, enfatizando a importância do trabalho árduo e da mentalidade de sempre querer mais. “Acredito muito no trabalho. É através dele que as coisas boas vêm”, comentou o lateral-direito, mostrando-se consciente de seu papel dentro e fora de campo.
Conclusão
Vitinho continua focado em evoluir e alcançar seus objetivos, tanto na carreira quanto em suas aspirações pessoais. Com a Copa do Mundo de 2026 em vista, ele se mantém otimista e preparado, disposto a lutar pela sua vaga e realizar seu sonho de representar o Brasil em uma das mais prestigiadas competições do futebol mundial.
Com determinação e fé, Vitinho promete continuar a dar o seu melhor no Botafogo e espera, em breve, estar de volta à seleção, elevando seu desempenho a novos patamares.
