O presidente Donald Trump gerou debates ao afirmar que os adornos dourados de seu escritório na Casa Branca são feitos de ouro verdadeiro, durante uma visita recente ao local.
Controvérsia sobre o brilho do escritório presidencial
Trump afirmou, em vídeo divulgado nas redes sociais, que “não há como imitar ouro”, reforçando a ideia de que os detalhes dourados são de ouro genuíno. No entanto, uma análise mais cuidadosa revelou uma possível discrepância entre sua afirmação e a origem dos materiais utilizados.
O suposto ouro e as evidências que levantaram dúvidas
Segundo reportagem do BuzzFeed, as decorações douradas parecem ser de um material de poliuretano pintado de ouro, mais precisamente um produto da Ekena Millwork, disponível para compra por cerca de US$ 58 na loja Home Depot. Mesmo assim, Trump negou a origem dos adornos, dizendo: “Isso não é material do Home Depot”.
A apresentadora Laura Ingraham, do Fox News, participou de uma visita ao escritório e perguntou diretamente ao presidente se os detalhes eram de fato de uma loja comum, ao que Trump respondeu categoricamente: “Não, isso não é do Home Depot”. Posteriormente, a legenda do vídeo na página de Ingraham afirmava que o ouro era “REAL” — uma alegação contestada pelas imagens.
Reação das empresas e questionamentos
O fabricante dos detalhes de poliuretano, a Ekena Millwork, confirmou que trabalha com várias empresas de design vinculadas à Casa Branca e que poderia fornecer os adornos utilizados na decoração, levantando hipóteses de que o material pode ser plástico revestido com folha de ouro ou pintura especial.
Especialistas apontam que a aparência dos detalhes dourados, na prática, pode ser uma composição de materiais acessíveis disfarçados de ouro de verdade. Ainda assim, a discussão sobre a autenticidade do ouro no escritório presidencial foi levantada após o episódio.
Implicações e impacto na imagem presidencial
O episódio reacende questões sobre transparência na comunicação de Trump, especialmente quanto à ostentação e à autenticidade dos adornos na Casa Branca. Além do aspecto visual, a discussão revela um potencial conflito entre a imagem de grandiosidade propagada e a realidade dos materiais utilizados na decoração oficial.
O caso também reacende o debate sobre a transparência e a veracidade das afirmações feitas por figuras públicas em relação a detalhes de luxo e ostentação. Como as imagens e afirmações reforçam a narrativa do presidente, a controvérsia permanece como um exemplo de como a percepção pode ser facilmente manipulada.


