Brasil, 14 de novembro de 2025
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Dólar sobe suavemente nesta manhã de sexta-feira, refletindo incertezas globais

O dólar inicia a sessão desta sexta-feira (14) em alta, impactado por dados econômicos e sinais do Fed, enquanto o Ibovespa registra ganhos

O dólar começou esta sexta-feira (14) em leve alta, negociado a R$ 5,3109, com aumento de 0,22% às 9h10. A cotação ocorre em um cenário de atenção aos dados econômicos do Brasil, como a divulgação da taxa de desemprego pelo IBGE, e às falas de dirigentes do Federal Reserve nos Estados Unidos, que podem influenciar as expectativas sobre juros e inflação.

Fatores que influenciam a cotação do dólar nesta manhã

O dólar acumula uma queda de 0,72% na semana e de 1,53% no mês, refletindo uma tendência de recuo ao longo de 2025 de 14,28%. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera em alta nesta manhã, com crescimento semanal de 2,01% e acumulado no ano de 30,66%, evidenciando otimismo no mercado local.

Desempenho do mercado internacional e recuo do shutdown americano

A expectativa global se volta para o término do shutdown do governo dos Estados Unidos, que ocorreu na noite de quarta-feira (12), após 43 dias de paralisação. O presidente Donald Trump sancionou o projeto de lei que reabre as atividades federais, o que alivia a situação de servidores sem salário e de famílias dependentes de auxílios.

Nas negociações internacionais, o Brasil e os EUA avançaram em discussões tarifárias. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se encontraram na reunião do G7 para tratar do tema, reforçando a importância de acelerar as tratativas para um acordo benéfico para ambos os países.

Impacto dos dados econômicos internos e cenário global

No Brasil, o IBGE divulga às 9h a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do terceiro trimestre, apontando uma taxa de desemprego de 5,8%, a mais baixa desde 2012. Este dado reforça a perspectiva de melhora na retomada econômica, apesar da volatilidade no cenário internacional.

Nos mercados globais, os principais índices de Wall Street operam em queda, refletindo cautela diante da retomada parcial das atividades nos EUA e da ausência de alguns dados econômicos importantes. As bolsas europeias também fecharam em baixa, enquanto as asiáticas avançaram, impulsionadas por boas perspectivas no setor de energias renováveis na China.

Repercussões para o mercado cambial

A combinação de fatores internos e externos mantém o dólar sob pressão moderada, embora a incerteza global possa provocar oscilações ao longo do dia. Investidores continuam atentos às próximas falas de membros do Fed e a possíveis mudanças na política monetária americana.

Segundo analistas, o cenário de estabilidade econômica brasileira, aliado à melhora na gestão fiscal dos EUA, pode favorecer um alívio no valor da moeda americana, mas as incertezas internacionais ainda pesam no mercado cambial.

Para o momento, o câmbio agrada ao governo, que busca controlar a inflação e estimular as exportações, enquanto o mercado financeiro permanece atento às próximas divulgações econômicas que podem determinar a direção do dólar nas próximas semanas. A tendência de valorização ou desvalorização dependerá também das negociações comerciais e das decisões do Federal Reserve.

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