Brasil, 13 de novembro de 2025
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Casos de serial killers em família chocam São Paulo e Rio de Janeiro

Investigações revelam que gêmeas estão envolvidas em assassinatos em série, incluindo o crime brutal de membros da própria família.

No Brasil, o conceito de “serial killer” desperta um misto de fascínio e repulsa. Recentemente, o caso das gêmeas Ana Paula e Roberta Fernandes trouxe à tona uma realidade sombria, envolvendo assassinatos em série cometidos por uma dupla familiar. Ana Paula, de 36 anos, foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, após acusações de ter envenenado e matado quatro pessoas entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

O Print do Caso das Gêmeas Serial Killers

As informações sobre a transferência de Ana Paula foram confirmadas pelo Ministério Público nesta quinta-feira (13), embora a mudança tenha acontecido previamente, em 21 de outubro. O motivo da transferência ainda não foi esclarecido. Ana Paula estava detida na Penitenciária Feminina de Santana ao lado de sua irmã gêmea, Roberta, que permanece na prisão da capital paulista.

As gêmeas foram presas entre julho e agosto de 2025, sob a acusação de assassinatos brutais que chocaram a população. Entre as vítimas estão Marcelo Hari Fonseca e Maria Aparecida Rodrigues, ambos assassinados em Guarulhos, além de Neil Corrêa da Silva, em Duque de Caxias, e Hayder Mhazres, em São Paulo. Esses crimes evidenciam um padrão de violência familiar que a polícia busca entender com mais profundidade.

Michelle Paiva da Silva: a cumplice da tragédia familiar

Outro aspecto perturbador desse caso é a prisão de Michelle Paiva da Silva, de 43 anos, que é filha de uma das vítimas. Ela é suspeita de ter pago R$ 4 mil para que as gêmeas assassinassem seu próprio pai, Neil, de 65 anos. O envolvimento de membros da família em tais crimes levanta questões éticas e psicológicas inquietantes sobre o que pode levar pessoas a cometer atos tão atrozes.

Atualmente, Ana Paula e Roberta enfrentam acusações formais em um processo judicial e permanecem sob custódia preventiva, enquanto Michelle está detida em regime temporário, aguardando futuras deliberações do Ministério Público. As defesas das gêmeas não foram localizadas para comentarem sobre o caso até o momento.

Confissões e a natureza do crime

A natureza dos crimes cometidos pelas gêmeas está sendo minuciosamente investigada. Ana Paula, em seu interrogatório à polícia, confessou ter matado duas pessoas, embora tenha negado envolvimento nas outras mortes. Por outro lado, Roberta se declarou inocente. O Ministério Público descreveu as irmãs como “verdadeiras serial killers” que sentem “prazer ao matar”. Este perfil de criminosas é essencial para entender a motivação por trás de suas ações.

A investigação inclui exames periciais para determinar a substância utilizada no envenenamento das vítimas, com a descoberta de “chumbinho”, um veneno letal, encontrado na casa onde as gêmeas residiam. Para agravar ainda mais a situação, Ana Paula confessou ter envenenado e matado ao menos 14 cães, incluindo filhotes que pertenciam a sua irmã e o ex-marido.

Análise e repercussão dos crimes

O Núcleo de Análise Comportamental e Criminal (NACC) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está preparando um documento aprofundado sobre Ana Paula e Roberta. Este trabalho será fundamental para compreender as motivações psicológicas que levaram essas mulheres a perpetrar atos tão extremos de violência, destacando a importância de um olhar interdisciplinar ao abordar casos de crimes em série.

A repercussão deste caso nas redes sociais e na mídia tem gerado uma onda de curiosidade e debates. Publicações nacionais, como o g1, têm abordado questões que envolvem a definição de serial killers e a complexidade de suas ações. O caso serve como um convite à reflexão sobre as dinâmicas familiares, os traumas e como eles podem se manifestar em comportamentos violentos.

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro se veem diante de uma realidade que ninguém gostaria de enfrentar: a possibilidade de que os maiores horrores podem emergir das relações mais íntimas, revelando uma faceta obscura da natureza humana e dos laços familiares.

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