No dia 13 de novembro de 2025, um homem de 42 anos foi detido em Piraí, no estado do Rio de Janeiro, após descumprir uma medida protetiva e agredir sua ex-companheira. A medida foi concedida pela Justiça em 2024, após um incidente anterior em que ele a agrediu. Essa situação, infelizmente, reflete um problema sério e crescente da violência contra a mulher no Brasil.
A história de violência e a importância da proteção judicial
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso pela primeira vez em 2024 após um ato de violência que ocorreu quando a mulher se recusou a fazer café. Neste episódio, ele a pegou no colo e a jogou no chão, o que resultou em lesões que a levaram a procurar ajuda. Após esse incidente, a Justiça concedeu uma medida protetiva que proibia o homem de se aproximar dela.
Apesar da decisão judicial, o agressor não respeitou a medida e, no dia 10 de novembro de 2025, foi à casa da ex-companheira. Ao ser solicitado a se retirar, ele reagiu de maneira violenta, atacando-a com um cabo de vassoura, causando ferimentos em suas pernas. Essa ação demonstra a gravidade do descumprimento das medidas protetivas e a necessidade da sociedade em atacar a cultura de violência.
O papel da polícia e da Justiça na proteção às mulheres
Após a agressão, a polícia foi acionada e localizou o homem em uma borracharia nas proximidades. A detenção foi rapidamente efetivada, e ele foi levado para a delegacia de Piraí, onde enfrentará as consequências legais por lesão corporal e descumprimento de medida protetiva.
O delegado titular de Piraí, Antonio Furtado, enfatizou a importância de ações rápidas nas situações de violência contra a mulher. “É a segunda semana consecutiva em que prendemos homens que praticam violência contra mulheres. Faremos quantas prisões forem necessárias. O Ministério Público, a Justiça e as forças policiais de Piraí têm uma missão clara: garantir a proteção integral das mulheres”, afirmou o delegado.
Como obter ajuda em situações de violência
A violência contra a mulher é uma questão crítica, e é fundamental que as vítimas saibam que não estão sozinhas. O Brasil possui diversas instituições que atuam na proteção das mulheres e que podem ser acionadas em casos de emergência. O número 180 é o serviço de disque-denúncia e oferece suporte às vítimas de violência doméstica.
Além disso, várias organizações não-governamentais (ONGs) e centros de apoio psicológico estão disponíveis para ajudar mulheres que sofreram agressões. Elas oferecem orientação, abrigo e, em muitos casos, suporte emocional necessário para enfrentar essa situação difícil.
O compromisso da sociedade
É imprescindível que todos nós, enquanto sociedade, nos unamos para combater a violência de gênero. Isso envolve não apenas a aplicação rigorosa das leis como também a promoção de campanhas de conscientização. Educar e intervir em casos de violência é uma responsabilidade coletiva, e cada um de nós pode fazer a diferença.
Enquanto o estado e as instituições de Justiça seguem seus papéis em proteger as mulheres, o apoio da comunidade é crucial. Todos nós podemos ajudar a criar um ambiente no qual o respeito e a igualdade sejam a norma, e a violência contra a mulher uma triste lembrança do passado.
Este caso em Piraí é apenas um dos muitos que ressaltam a urgência da proteção às vítimas e a necessidade de um esforço contínuo para prevenir a violência doméstica no Brasil. Somente através da união de esforços entre os setores público e privado, além da mobilização da sociedade civil, poderemos avançar na luta contra a violência de gênero.


