Brasil, 13 de novembro de 2025
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Lula pede apoio a ministros para aprovar PEC da Segurança

A ministra Gleisi Hoffmann confirma empenho do governo para aprovar a PEC da Segurança e o projeto antifacção no Congresso.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou a ministros do governo, especialmente aqueles que já ocuparam cargos de governadores, um empenho pessoal para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e da versão original do projeto de lei antifacção. Essas medidas foram destacadas como urgentes e essenciais para o fortalecimento da segurança pública no país.

A reunião de ministros e a pauta de segurança pública

A declaração foi feita após uma reunião onde o presidente Lula se encontrou com seus ministros que possuem experiência governamental. O encontro faz parte de uma série de ações do governo federal que tem priorizado a segurança pública, especialmente após eventos alarmantes, como a operação policial realizada em 28 de outubro, no Rio de Janeiro, que culminou em 121 mortes. Este episódio trouxe à tona a necessidade urgente de debater e elaborar estratégias eficazes para a segurança no Brasil.

Ministros destacados e estratégia política

Entre os participantes da reunião, estavam figuras influentes como o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo; o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia; e outros ministros que trazem experiência direta na administração pública dos seus estados. A ministra Gleisi sublinhou a importância do apoio desses ministros, tanto em articulação política quanto na interação com parlamentares, para garantir a aprovação dessas iniciativas.

Contexto da PEC da Segurança e do projeto antifacção

Gleisi enfatizou que é fundamental que a PEC da Segurança Pública seja discutida simultaneamente com a proposta antifacção. Esse alinhamento é visto como crítico para garantir que as iniciativas de segurança sejam robustas e eficazes. Ela observou também que, caso a pauta seja mantida pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, para votação na próxima terça-feira, a base aliada do governo está bem preparada para debater as propostas. A ministra reiterou que o governo dedicou seis meses para a elaboração desse projeto, que foi construído em diálogo com especialistas e autoridades na área de segurança.

Desafios na articulação legislativa

Na semana anterior, o governo enfrentou um embate com a Câmara dos Deputados após a designação do deputado Guilherme Derrite para relatar o projeto de lei antifacção. A escolha do relator gerou críticas, uma vez que os pareceres apresentados por Derrite não atenderam às expectativas do governo. Essa situação criou um clima de tensão entre o Executivo e o Legislativo, demonstrando os desafios enfrentados pelo governo na busca por apoio para suas iniciativas.

Percepção pública e o impacto na popularidade de Lula

Uma pesquisa recente da Quaest revelou que a aprovação do governo Lula se estabilizou em 47%, enquanto 50% dos entrevistados desaprovam sua gestão. Essa oscilação na popularidade está intimamente ligada à escalada da violência e às preocupações com a segurança pública que aumentaram substancialmente desde a operação policial no Rio. A preocupação com a segurança passou de 30% para 38% em um mês, enquanto a economia ocupa o segundo lugar nas preocupações da população, com apenas 15% das menções.

Movimentações futuras e iniciativa governamental

Diante desse cenário, o governo Luiz Inácio Lula da Silva se vê pressionado a agir com eficácia para endereçar as preocupações da população quanto à segurança. A articulação entre ministros experientes e a estratégia de votação da PEC da Segurança Publica e do projeto antifacção são passos cruciais para restaurar a confiança do público e melhorar a avaliação do governo. A proposta de integrar todas as ações de segurança sob um mesmo guarda-chuva também foi levantada em reuniões anteriores, indicando uma tentativa do governo de coordenar e otimizar esforços na área.

Conforme os debates e votações se aproximam, os desdobramentos dessas iniciativas e a capacidade do governo de mobilizar apoio no Congresso serão observados de perto, tanto por aliados quanto pela oposição, além da própria população que busca respostas e soluções para os problemas de segurança no Brasil.

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