Brasil, 13 de novembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

UE aprova fim da isenção tarifária para pequenas encomendas importadas

Membros da União Europeia decidiram encerrar a isenção de tarifas sobre pequenas encomendas chinesas, a partir de 2026, para proteger o mercado interno.

Os ministros de Finanças da União Europeia aprovaram nesta quinta-feira (13) o fim da isenção tarifária sobre pequenas encomendas importadas, especialmente de plataformas chinesas como Shein e Temu. A medida, que deve ser implementada no primeiro trimestre de 2026, visa combater o comércio de baixo preço que muitas vezes viola as normas europeias.

Medida para proteger o mercado europeu e consumidores

A iniciativa, pedida principalmente pela França, busca evitar a entrada de produtos que não respeitam as normas ambientais e de segurança. Segundo o ministro francês da Economia, Roland Lescure, “é uma etapa-chave para a proteção dos consumidores europeus e do mercado interno”.

Antecedentes e contexto na União Europeia

Embora a proposta faça parte de uma reforma mais ampla para harmonizar as regras alfandegárias, os países membros e a Comissão Europeia aceleraram o processo para aprovação em uma reunião prevista para dezembro. Assim, a implementação transitória da medida começará ainda no primeiro semestre de 2026.

Segundo fontes do governo europeu, a medida é uma resposta às dificuldades enfrentadas pelo bloco diante da concorrência de produtos chineses de baixo custo, muitas vezes sem o devido respeito às normas locais.

Similares ações e medidas adotadas pelo Brasil

O Brasil já adotou uma medida semelhante em agosto de 2024, ao implementar uma taxa sobre produtos comprados por meio de plataformas internacionais de e-commerce, popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”. Essa iniciativa visa arrecadar fundos e combater o comércio irregular.

Despesas administrativas e novos limites

Além do aumento tarifário, a UE prevê a introdução de despesas administrativas de até € 2 (R$ 12) por pacote importado, para reforçar o controle dessas encomendas. O valor exato ainda será regulamentado e deve entrar em vigor junto com a tarifa.

Polêmicas e desafios futuros

Recentemente, a França ameaçou suspender a plataforma Shein após escândalos com a venda de bonecas sexuais com aparência infantil, reforçando o objetivo da medida de garantir a segurança e a proteção do mercado europeu. A controvérsia coincidiu com a inauguração de uma loja física da Shein em Paris, reforçando o debate sobre a presença de empresas chinesas na Europa.

Com a mudança, espera-se que o fluxo de produtos chineses de baixo valor diminua, fortalecendo a indústria local e incentivando a produção interna. Ainda assim, especialistas alertam para o impacto no consumidor final e na competitividade do comércio eletrônico no continente.

Para mais detalhes, consulte o materiais de fonte.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes