Uma coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (13) trouxe à tona uma situação preocupante em Teresina: o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Hércules Medeiros, anunciou um rebaixamento de 13 centímetros na junta de acesso do viaduto da Miguel Rosa. Segundo ele, houve um rompimento de peças que compõem a estrutura, o que se torna alarmante para a segurança dos usuários da via.
Investigação em andamento
A situação exige uma análise mais aprofundada, já que um estudo detalhado do solo será realizado para esclarecer se o desnível pode aumentar. A comissão que acompanha a situação ressaltou a necessidade de uma limitação rigorosa de carga e velocidade dos veículos que transitam pelo viaduto. Atualmente, apenas veículos de passeio estão autorizados a utilizar a via, com o intuito de mitigar os riscos de acidentes e danos adicionais na estrutura.
Recomendações do CREA
Durante a coletiva, Medeiros destacou que, caso não seja possível limitar adequadamente a velocidade e a carga dos veículos, a recomendação é a interdição total do viaduto. “Nós não podemos brincar com a segurança das pessoas. A integridade da estrutura é fundamental e precisamos garantir que o trânsito na área se mantenha seguro”, afirmou o presidente do CREA.
Essas declarações geraram preocupação entre motoristas e cidadãos que utilizam a via diariamente, uma vez que a interdição da ponte poderia gerar um impacto significativo no tráfego da capital piauiense. Enquanto as investigações e análises continuam, as autoridades fazem um apelo à população para que respeitem as limitações impostas e evitem utilizar o viaduto em casos desnecessários.
Impacto na mobilidade urbana
A situação do viaduto da Miguel Rosa é um reflexo de preocupações mais amplas sobre a infraestrutura viária em Teresina. A cidade apresenta um trânsito denso, e qualquer nova interdição pode gerar congestionamentos consideráveis, especialmente em horários de pico. A importância de uma manutenção regular e a fiscalização adequada das estruturas são fundamentais para a segurança viária e para a fluidez do tráfego.
A expectativa agora é de que os resultados do estudo do solo sejam divulgados em breve, para que se tome uma decisão final sobre a permissão para uso do viaduto. Enquanto isso, os cidadãos aguardam uma solução que garanta não só a segurança do tráfego, mas também a eficiência na mobilidade urbana da capital piauiense.
Próximos passos
O CREA e a prefeitura de Teresina trabalharão juntos para criar um plano de ação, dependendo dos resultados das análises de solo e do estado real da junta do viaduto. O histórico de problemas relacionados às infraestruturas urbanas na cidade melhora o valor dado à manutenção e fiscalização constantes, visando evitar situações semelhantes no futuro.
Por definirem o padrão de segurança viária na cidade, é essencial que as autoridades se manifestem de forma transparente perante a população, comunicando claramente os riscos e as ações tomadas para resolver a situação do viaduto da Miguel Rosa. Enquanto isso, todos os motoristas devem redobrar a atenção nas rotas alternativas e permanecer informados a respeito das atualizações sobre a via.
A reportagem continua em atualização, e mais informações sobre os desdobramentos da situação serão divulgadas assim que disponíveis.
