Brasil, 13 de novembro de 2025
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Comemoração dos 150 anos da chegada de Nossa Senhora do Rosário em Pompeia

Cardeal Parolin preside missa solene no santuário, celebrando a fé e a esperança.

No último dia 13 de novembro, o santuário mariano de Pompeia, na Região da Campânia, foi palco de uma celebração especial que marcou os 150 anos da chegada da pintura de Nossa Senhora do Rosário. A missa solene foi presidida pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, que atuou como legado pontifício. O evento também foi uma homenagem à recente canonização de Bartolo Longo, fundador do santuário, e se insere no contexto do Ano Jubilar da Esperança, promovido pela Igreja. Nesse ambiente de espiritualidade, Parolin destacou a importância de viver com a “pressa do coração”, um convite à reflexão sobre as questões existenciais e as necessidades dos outros.

A celebração do Jubileu no Jubileu

O cardeal Parolin descreveu o momento como um verdadeiro “Jubileu no Jubileu”, enfatizando a relevância desta data não apenas para a comunidade local, mas para todos os devotos da Virgem Maria. Vários bispos, sacerdotes, autoridades civis e militares, assim como fiéis e peregrinos de diferentes regiões da Itália, participaram da missa, que começou com um ato de oração e veneração diante dos restos mortais de São Bartolo Longo. Durante sua homilia, Parolin transmitiu a saudação do Papa Leão XIV, afirmando que o pontífice se une espiritualmente àqueles que estavam presentes, reforçando a ideia de unidade na fé.

A presença terna de Maria nas nossas vidas

No discurso, Parolin ressaltou que o Santuário de Nossa Senhora do Rosário é mais do que um local de adoração: é uma verdadeira “casa de oração e esperança”. Ele ofereceu uma reflexão sobre a ternura que Maria expressou ao visitar Isabel, comparando-a à presença silenciosa e amorosa que muitos sentem no santuário. Contudo, o cardeal alertou que, na sociedade contemporânea, prevalece uma aceleração constante que, embora traga resultados, pode resultar em distração e negligência das necessidades dos outros. “Vivemos em uma época onde tudo é medido pelo desempenho e eficiência, e isso pode fazer com que ignoremos questões profundas e essenciais sobre a vida”, ponderou ele.

A pressa como um ato de amor e não de ativismo

Parolin também abordou a ideia de que a pressa, quando relacionada à Virgem Maria, não deve ser confundida com o ativismo desenfreado. Ele argumentou que a pressa que Maria exibe ao visitar Isabel reflete uma urgência espiritual, uma “pressa interior” nascida do desejo de compartilhar as obras maravilhosas de Deus. “Não se trata de velocidade física, mas de uma pressa da alma, que prioriza a comunhão e a alegria do amor divino”, afirmou o cardeal. Esse chamado à imitação da atitude de Maria propõe um olhar mais atento às necessidades dos outros, uma verdadeira urgência de fé que deve estar presente na vida de cada cristão.

O evento em Pompeia, que celebrava não apenas a pintura de Nossa Senhora do Rosário, mas uma verdadeira espiritualidade e esperança, deixou claro que é possível, e necessário, viver em um mundo apressado, mas com um coração que não se esquece das grandes questões da vida. A mensagem final de Parolin é um convite à reflexão e à ação em direção aos outros, buscando a verdadeira essência de estar presente e agir na complexidade da vida moderna.

O santuário, ao longo de sua história, tem sido um farol de fé para milhões, e este jubileu representa não apenas um marco vital, mas um renovado compromisso de todos os peregrinos com a missão de espalhar o amor de Deus em suas comunidades. Que este chamado à pressa do coração ressoe em cada um de nós e nos inspire a agir com amor e compaixão em nosso dia a dia.

Para mais detalhes sobre o evento e a importância de Nossa Senhora do Rosário, você pode acessar o link da notícia.

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