Brasil, 13 de novembro de 2025
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Polícia civil prende suspeito de assassinato de policial em Niterói

Policiais da Delegacia de Homicídios realizam operação para prender suspeito de assassinato de policial civil em Piratininga.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), prendeu nesta quinta-feira (13) um novo suspeito envolvido no assassinato do policial civil José Carlos Queiroz Vianna, de 59 anos. O crime ocorreu no início de outubro, em frente à residência da vítima, localizada em Piratininga, na região Metropolitana do estado.

Detenção de Dênis da Silva Costa

O suspeito, identificado como Dênis da Silva Costa, foi localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Dênis já possuía mandados de prisão e de busca e apreensão contra ele, além de antecedentes criminais por porte ilegal de arma. A operação da polícia foi motivada pelo avanço nas investigações sobre o crime brutal que chocou a comunidade local.

No dia do homicídio, três homens foram detidos em flagrante, sendo que dois deles eram policiais militares. Os envolvidos são Fábio de Oliveira Ramos, do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) do Méier, Felipe Ramos Noronha, do 15º BPM de Duque de Caxias, e Mayck Junior Pfister Pedro. As autoridades apreenderam três armas durante a operação, duas pistolas calibres 40 e 9 mm, que foram submetidas a exames balísticos que confirmaram que elas foram utilizadas no crime.

Como o crime foi planejado

A polícia conseguiu descobrir que os executores do crime contaram com o auxílio de um “batedor”, que tinha a função de monitorar a rotina da vítima. Esse papel foi desempenhado por Dênis da Silva Costa, que também participou da clonagem do veículo utilizado no atropelamento. Segundo os investigadores, o carro foi encontrado incendiado em Duque de Caxias após o crime.

A rotina do policial civil estava sendo observada desde, pelo menos, setembro. José Carlos, que era lotado na Delegacia de Madureira, foi assassinado enquanto realizava atividades cotidianas, como amarrar uma sacola de lixo em frente ao portão de casa.

Outros homicídios associados

As investigações também revelaram que as pistolas apreendidas com os primeiros detidos foram utilizadas em outros dois homicídios. Os crimes ocorreram no Rio: a morte de Cristiano de Souza, um tabacareiro do Recreio dos Bandeirantes em 2023, e o assassinato de Antônio Gaspazianni Chaves, um proprietário de bar em Vila Isabel, em 2024. Essas conexões levantam preocupações sobre a atividade criminosa organizada que os indivíduos podem estar envolvidos.

Implicações para a segurança pública

O assassinato de um policial civil e os desdobramentos da investigação colocam em evidência a crescente preocupação com a segurança pública no Rio de Janeiro. A presença de policiais militares envolvidos em atividades criminosas e a atuação de milícias no estado indicam uma relação complexa entre forças de segurança e crime organizado. O governo do estado e a Secretaria de Segurança Pública precisam intervir de forma rígida e eficaz para combater essa criminalidade e restaurar a confiança da população nas instituições.

Conclusão

As autoridades continuam a busca por justiça e segurança, enquanto a comunidade se mobiliza para exigir respostas. A Polícia Civil mantém a investigação em andamento e promete agir com rigor para elucidar todas as circunstâncias envolvendo o crime e garantir que os responsáveis sejam penalizados de acordo com a lei. O g1, que acompanha de perto o caso, está tentando localizar a defesa de Dênis da Silva Costa para obter mais informações sobre sua situação legal. A população aguarda por desdobramentos que possam trazer respostas e segurança em tempos tão conturbados.

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