Brasil, 13 de novembro de 2025
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Justiça condena 10 por ataque a carro-forte em Restinga, SP

Decisão do Tribunal de Justiça de SP condena membros de organização criminosa por ataque a carro-forte que deixou feridos.

No dia 9 de setembro, a Rodovia Cândido Portinari, que conecta Batatais a Restinga, foi palco de um audacioso ataque a um carro-forte, resultando em feridos e em uma grande operação policial. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou dez integrantes da organização criminosa responsável pelo ataque, destacando a gravidade dos crimes cometidos e a resposta do sistema judiciário.

Contexto do ataque ao carro-forte

O ataque ocorreu por volta das 19h, quando pelo menos 16 criminosos, armados com explosivos e fuzis, interceptaram o carro-forte da empresa Protege. Testemunhas relataram que os assaltantes dispararam para o alto e usaram um caminhão para obstruir a pista, dificultando a fuga de outros veículos. Embora a empresa não tenha divulgado o valor que estava sendo transportado, foi informado que parte do dinheiro foi destruída durante a tentativa de abertura do cofre.

Durante o ataque, três funcionários da Protege e um policial ficaram feridos. O confronto se intensificou com uma perseguição policial que se seguiu, resultando na morte de um policial e de três criminosos em outro confronto. A atuação rápida das forças de segurança foi crucial para evitar um estrago maior.

Decisão judicial e penas aplicadas

A sentença proferida pelo juiz Ewerton Meirelis Gonçalves no dia 12 de novembro condenou os dez envolvidos por crimes como organização criminosa armada, roubo qualificado e adulteração de sinal identificador de veículo. A pena mais severa foi aplicada a Ricardo Marques Trovão Lafaeff, que receberá 46 anos e 10 meses de prisão. Essa condenação reflete a conivência e a operação metódica do grupo criminoso.

Outros condenados incluem Cleuza Aparecida Duarte Ribeiro, que recebeu uma sentença de 13 anos, e Silvio Roberto Machado, que foi sentenciado a 15 anos de prisão. As penas variaram entre 5 e 35 anos dependendo da participação de cada um no crime, com alguns absolvidos dos crimes de roubo e incêndio.

Reação da defesa e implicações

A defesa de Ricardo Lafaeff alega que ele não teve envolvimento direto nos crimes pelos quais foi condenado e planeja recorrer da decisão. Segundo os advogados, a condenação dele se baseou em uma evidência fragil, o que levanta questões sobre a qualidade das provas no sistema judiciário brasileiro.

Impacto social e relevância do caso

Este caso sublinha a crescente preocupação com a onda de violência vinculada ao crime organizado no Brasil. O uso de armamentos sofisticados e explosivos por facções criminosas representa um desafio constante para as autoridades de segurança pública. A condenação dos envolvidos, embora vista como um passo positivo, ressalta a necessidade de estratégias mais robustas para combater esse tipo de crime.

Além disso, os ferimentos ocasionados durante o ataque e a subsequente troca de tiros revelam os riscos não apenas para as forças de segurança, mas também para a população civil local. É necessário que órgãos competentes aprimorem ações de prevenção e resposta a situações similares para garantir a segurança da sociedade.

Conclusão

A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em condenar dez membros de uma organização criminosa por um ataque a carro-forte é um marco importante na luta contra o crime organizado no estado. O caso serve de alerta para a necessidade de vigilância constante e a implementação de medidas eficazes para combater a criminalidade e assegurar a segurança pública. À medida que o sistema judiciário trabalha para responsabilizar os culpados, a sociedade aguarda ansiosamente por um futuro mais seguro.

Enquanto isso, o g1 continua a acompanhar o desdobramento deste caso, bem como a localização da defesa dos demais condenados, que ainda não se pronunciou sobre a sentença. Este episódio é mais um lembrete da complexidade e gravidade das questões de segurança que o Brasil enfrenta atualmente.

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