Após quase uma década desde seu último projeto cinematográfico, Tom Ford está de volta às câmeras, liderando uma produção que promete ser uma adaptação intensa da obra “Cry to Heaven”, escrita por Anne Rice. Com um elenco de estrelas e uma narrativa rica em temas complexos, o novo filme do renomado diretor marca um emocionante retorno ao seu primeiro amor: a sétima arte.
Elenco e produção de alto nível
Ford confirmou que não só dirigir, mas também escrever e produzir o filme por meio de sua produtora Fade to Black. A história se passa na Itália do século XVIII e apresenta um elenco estelar, incluindo Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, e a famosa cantora Adele, que faz sua estreia no cinema. Outros nomes notáveis incluem Ciarán Hinds, Colin Firth e Thandiwe Newton.
O início das filmagens está programado para janeiro de 2024, em locações em Londres e Roma, com lançamento previsto para o final do outono de 2026, o que aumenta a expectativa para a produção.
Uma trama envolvente sobre amor e liberdade
A adaptação de “Cry to Heaven” segue os desafios de dois artistas inusitados: um nobre veneziano e um cantor castrado da Calábria, ambos em busca de reconhecimento no mundo da ópera. Os temas da obra incluem identidade, traição, amor e a busca por liberdade artística e pessoal — questões que sempre permearam o trabalho de Ford, tanto no cinema quanto na moda.
O que esperar da nova visão de Tom Ford?
A escolha de Ford para esta narrativa não é aleatória. Seu filme anterior, A Single Man, recebeu aclamação mundial, incluindo uma indicação ao Oscar e o prêmio de Melhor Ator em Veneza para Colin Firth. Ford já demonstrou seu talento em explorar as complexidades da natureza humana e, com “Cry to Heaven”, ele tem a oportunidade de mergulhar ainda mais em sua visão única do mundo artístico.
Além disso, a participação de Adele é um ponto de destaque, uma vez que esta será sua primeira vez atuando em uma produção cinematográfica. A expectativa é alta para ver como a cantora se sairá no papel e como isso impactará a dinâmica do filme.
Ford opta por financiamento independente
Tom Ford decidiu financiar o projeto por conta própria, mantendo o controle total criativo e permitindo que a produção siga em seus próprios termos. Esta estratégia reflete sua colaboração anterior com estúdios, onde ele frequentemente buscou a liberdade artística que a maioria dos diretores anseia. Após vender sua marca de moda Tom Ford para a Estée Lauder Companies por impressionantes 2,8 bilhões de dólares em 2023, Ford parece estar posicionado para criar um filme que ressoe tanto artisticamente quanto comercialmente.
Um legado cinematográfico contínuo
Com “Cry to Heaven”, Tom Ford não apenas continua sua jornada no cinema como também reforça seu legado como um visionário que desafia as normas, tanto da moda quanto da tela grande. As promessas de uma narrativa rica, combinando um elenco impressionante e a visão criativa do diretor, certamente tornarão este filme um dos mais aguardados do futuro. O mundo das artes fica em expectativa, e todos os olhos estarão voltados para a tela quando a adaptação de “Cry to Heaven” finalmente chegar.
Para quem já é fã de Ford, não há dúvidas de que “Cry to Heaven” será mais uma adição notável ao seu currículo, reunindo talento e uma narrativa fascinante que promete impactar audiências ao redor do mundo.
