Após meses de alta, diversos alimentos apresentaram queda de preços nos últimos cinco meses, sinalizando uma possível desaceleração da inflação e alívio para o bolso do consumidor brasileiro. Segundo levantamento divulgado pelo GLOBO, produtos como feijão, arroz e carne tiveram redução significativa, contribuindo para uma melhora no índice de preços ao consumidor.
Principais alimentos com redução de preços
De acordo com os dados, o feijão teve uma redução de até 12% na sua faixa de preço. O arroz também apresentou queda média de 8%, enquanto a carne bovina recuou cerca de 10%. Esses itens representam uma parte importante da cesta básica e impactam diretamente na alimentação das famílias de baixa renda.
Causas e impacto na inflação
A baixa dos preços é atribuída a fatores como a melhora na oferta por parte dos agricultores, queda na demanda internacional por commodities agrícolas e a apreciação do real frente ao dólar, que barateou os produtos importados. Analistas econômicos destacam que a redução dos custos pode acelerar a desaceleração da inflação, prevista para os próximos meses.
“A queda nos preços dos alimentos é um sinal positivo de que a inflação deve se consolidar em níveis mais controlados em 2025”, afirmou Ana Paula Silva, economista-chefe do Instituto de Economia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Expectativas para o mercado consumidor
A expectativa é que a redução dos preços enhance o poder de compra do trabalhador e ajude a aliviar a pressão sobre a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). Especialistas ressaltam que essa tendência deve se manter se as condições de oferta e demanda permanecerem favoráveis.
O Banco Central monitora de perto esses indicadores e condições de mercado para ajustar sua política de juros, buscando equilibrar crescimento econômico e controle inflacionário. Por ora, a perspectiva de queda nos preços de alimentos é vista como um sinal promissor para os consumidores em 2025.
Perspectivas futuras
Se essa tendência de redução persistir, o governo pode revisar suas projeções inflacionárias para o próximo ano, aliviando as estimativas de custos para a população. A expectativa é de que os preços de alimentos continuem sob controle nos próximos meses, contribuindo para uma estabilidade maior na economia doméstica.


