Goiânia – A família da brasileira Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco, de 69 anos, que morreu após ser atacada na rua em Buenos Aires, Argentina, ainda não tem previsão de quando o corpo da goiana será liberado para o traslado. Segundo a filha, Carolina Bizinoto, a autópsia da vítima será realizada nesta quarta-feira (12/11) na capital argentina. O caso, que chocou não apenas a família, mas toda a comunidade brasileira, reflete a complexidade da segurança nas grandes cidades e o impacto do crime nas vidas das pessoas.
Detalhes do ataque
O trágico incidente ocorreu na última quarta-feira (5/11), quando Maria Vilma, servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás, foi agredida com um soco por um homem que reportedly tinha problemas mentais. A agressão fez com que ela caísse e batesse a cabeça no chão, resultando em um traumatismo craniano. Apesar de ter sido socorrida e levada ao hospital, Maria Vilma faleceu na última sexta-feira (7/11), deixando familiares e amigos devastados.
Vaquinha para repatriação do corpo
A luta da família para trazer o corpo de Maria Vilma de volta ao Brasil tem sido marcada por dificuldades financeiras e burocráticas. Desde o falecimento da matriarca, seus familiares têm se mobilizado para viabilizar o traslado. Em uma nota, a família expressou: “Estamos trabalhando de todas as formas para trazer o corpo para o Brasil, mas o processo tem se mostrado extremamente burocrático e caro”.
Como parte dessa mobilização, eles criaram uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário para o repatriamento. O Pix para as doações é 032.156.621-16, no nome de Carolina Bizinoto, filha de Maria. Essa iniciativa tem sido uma forma de contar com o apoio de amigos e conhecidos, em um momento tão difícil.
Apoio das autoridades
Os familiares de Maria Vilma têm recebido suporte do consulado brasileiro e do Governo de Goiás. No entanto, destaca-se que toda a parte financeira do processo ficou a cargo da família. Eles têm enfrentado o estresse emocional da perda, juntamente com a pressão de conseguir reunir os fundos necessários para a repatriação em meio a um sistema burocrático complexo.
Prisão do suspeito
As circunstâncias do ataque que resultou na morte de Maria Vilma ainda são nebulosas. De acordo com uma sobrinha da vítima, o homem responsável pela agressão teria também atacado outra pessoa após agredir Maria, mas foi preso logo em seguida. Essa sequência de eventos levanta questões sobre a segurança pública e a necessidade de proteção para cidadãos, especialmente em ambientes urbanos. Além disso, a família aguarda respostas das autoridades sobre o andamento do caso e o tratamento dado ao suspeito.
Enquanto isso, a comunidade unida em Goiás e os amigos da família se reúnem para apoiar Carolina e os demais familiares em um momento tão doloroso. A dor da perda é intensificada por não saber quando poderão dar um sepultamento digno a Maria Vilma, que deixou um legado de bondade e dedicação à família e à sociedade.
O caso de Maria Vilma não é isolado e ressalta a importância de discutir temas como segurança pública em áreas urbanas, saúde mental e a violência que pode surgir em decorrência de problemas não tratados. À medida que a comunidade aguarda respostas, é fundamental que o debate se intensifique e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança de todos.
Para ajudar a família de Maria Vilma a custear a repatriação, contribuições financeiras podem ser feitas através do Pix mencionado. Cada pequena ajuda conta e pode fazer a diferença em um momento tão crítico.
Com informações adicionais sobre o caso, pedimos que todos se unam em apoio à família e reflitam sobre a necessidade de um ambiente urbano mais seguro para todos os cidadãos.


