O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) emitiu um alerta preocupante nesta quinta-feira (6) sobre a grave situação enfrentada pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em Teresina, devido à falta de medicamentos e insumos essenciais. Essa denúncia, que afeta diretamente a saúde da população, foi feita durante um levantamento que o órgão está realizando para apresentar aos gestores da capital e aos órgãos de fiscalização, incluindo o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
A gravidade da situação nas UBSs de Teresina
A escassez de medicamentos e insumos nas UBSs de Teresina não é uma questão nova, mas vem se agravando nos últimos meses. Pacientes que dependem de tratamentos regulares enfrentam dificuldades para obter os medicamentos necessários, o que pode levar a consequências graves para a saúde pública. O CRM-PI revelou que a falta de insumos compromete até mesmo as consultas e procedimentos que são realizados nas unidades, prejudicando o atendimento e a eficiência das equipes de saúde.
Impacto na população
A falta de acesso a medicamentos e cuidados médicos adequados pode resultar em um aumento de complicações de saúde que poderiam ser facilmente tratadas com a medicação correta. Para muitas pessoas, especialmente aquelas que têm doenças crônicas, a interrupção do tratamento pode levar a hospitalizações e até a mortes evitáveis. Os médicos que atuam nas UBSs expressam sua preocupação com o bem-estar de seus pacientes e pedem medidas imediatas para resolver essa crise.
Medidas propostas pelo CRM-PI
Em resposta à crescente falta de insumos, o CRM-PI propôs uma série de ações aos gestores municipais e estaduais para ajudar a mitigar a crise. Entre as medidas sugeridas estão a criação de um plano emergencial para aquisição de medicamentos e insumos críticos, além de uma reavaliação dos contratos com fornecedores. O Conselho também sugere um monitoramento contínuo dos estoques nas UBSs para garantir que a população tenha acesso às medicações necessárias para seu tratamento.
O papel dos órgãos de fiscalização
Além de encaminhar sua denúncia aos gestores locais, o CRM-PI também chamou a atenção para a importância da atuação dos órgãos de fiscalização, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. É fundamental que essas instituições investiguem a origem da crise e cobrem respostas adequadas dos responsáveis pela administração de saúde em Teresina. A pressão externa pode ser um fator motivador para que ações rápidas e eficazes sejam implementadas.
A voz da sociedade
A população de Teresina também não está alheia a essa crise. Diversas associações de moradores e grupos comunitários têm se mobilizado para pressionar as autoridades a tomarem uma atitude frente à situação. Muitos cidadãos têm compartilhado relatos nas redes sociais sobre suas dificuldades em acessar medicamentos essenciais, o que tem gerado um clamor por mudanças nas políticas públicas de saúde. O engajamento da sociedade é crucial para que a problemática não continue sendo ignorada.
Expectativas para o futuro
A situação atual das UBSs em Teresina destaca um problema que afeta diversas cidades do Brasil: a dificuldade de acesso a cuidados de saúde adequados. A expectativa é que a denúncia do CRM-PI leve a um debate mais profundo sobre a gestão dos recursos da saúde pública e sobre a necessidade urgente de investimento em infraestrutura e fornecimento de medicamentos. Somente com a união de esforços entre a administração pública, órgãos de fiscalização e a sociedade civil será possível garantir um sistema de saúde que funcione de maneira eficaz para todos os cidadãos.
Com o avanço desse caso, muitos esperam que as autoridades se mobilizem rapidamente para reverter essa difícil situação, garantindo que todos os pacientes tenham acesso a uma saúde digna e de qualidade.

