Brasil, 26 de dezembro de 2025
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Ibama multa homens por importunar baleia-jubarte em São Paulo

Homens foram multados e podem enfrentar pena de até cinco anos de prisão por agressão a cetáceo debilitado.

No litoral de São Paulo, a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na multa de dois homens que importunaram uma baleia-jubarte em Praia Grande. O animal, monitorado desde o dia 14 de outubro, apresentava comportamentos atípicos e sinais de debilidade, o que elevou a gravidade da situação.

A situação da baleia-jubarte

A baleia-jubarte, um dos maiores cetáceos do mundo, foi avistada na Praia Grande com poucas movimentações, manchas esbranquiçadas na pele e magreza, o que levantou preocupações entre ambientalistas e autoridades. Estas características indicavam que o animal estava debilitado, portanto, qualquer interação com humanos nesse estado é não apenas arriscada mas também prejudicial.

Atos irresponsáveis e suas consequências

Durante o monitoramento, agentes do Ibama identificaram dois episódios em que os homens foram flagrados mergulhando nas proximidades da baleia. Essa prática é proibida pela portaria 117/1996 do Ibama, que visa proteger essas espécies vulneráveis. A ação foi considerada ainda mais grave dadas as condições debilitadas do animal.

Os homens também registraram a interação e compartilharam imagens nas redes sociais, o que chamou atenção e gerou indignação na comunidade. Após várias denúncias, o Ibama conseguiu identificar os envolvidos e aplicar as devidas sanções legais.

“Após denúncias nas redes, o Ibama multou cada um dos envolvidos em R$ 2,5 mil. Eles também responderão criminalmente pelos atos praticados contra o animal, podendo ser condenados a até cinco anos de prisão, conforme a Lei nº 7.643, que dispõe sobre a pesca ou qualquer outra forma de molestamento intencional de cetáceos em águas jurisdicionais brasileiras”, informa uma nota do Ibama.

O papel do Ibama na proteção dos cetáceos

O Ibama desempenha um papel vital na proteção de espécies ameaçadas no Brasil, especialmente em áreas costeiras onde o turismo pode impactar a vida selvagem. Recentemente, o instituto tem intensificado sua fiscalização e esforços de preservação, não apenas em relação à baleia-jubarte, mas também a outras espécies marinhas. As atividades de monitoramento e as respectivas punições são um passo importante para a proteção da fauna aquática.

O alerta para o público

As ações do Ibama, além de servirem como um aviso para praticantes de atividades recreativas, são fundamentais para a conscientização do público sobre a importância da preservação ambiental. Ter respeito pela vida marinha e evitar comportamentos que possam prejudicar os animais são responsabilidades que todos os cidadãos devem assumir.

Considerações finais

A interação imprudente com animais selvagens pode ter consequências legais severas e, mais importante, pode contribuir para o sofrimento desnecessário de seres vulneráveis. O caso da baleia-jubarte em Praia Grande é um lembrete contundente da necessidade de fiscalização e educação ambiental. A proteção dos cetáceos e de outras espécies só será possível com a colaboração de todos, incluindo turistas, pescadores e as autoridades locais.

O Ibama continuará vigilante na proteção das espécies ameaçadas e esperar que casos como esse se tornem cada vez mais raros, à medida que a conscientização cresce e as sanções se tornam mais conhecidas.

Para mais informações sobre a atuação do Ibama e suas iniciativas de proteção, acesse o site do Ibama.

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