O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (4) uma ordem executiva que reduz de 20% para 10% as tarifas adicionais sobre diversos produtos importados da China, como parte de um acordo firmado com o presidente chinês, Xi Jinping, na semana passada na Coreia do Sul. A medida visa aliviar a tensão comercial entre os dois países e combater o tráfico de fentanil.
Redução de tarifas e compromisso da China
Segundo a ordem de Trump, as tarifas adicionais sobre produtos chineses serão parcialmente revogadas, começando a valer a partir de 10 de novembro. O governo norte-americano também afirmou que irá monitorar de perto o cumprimento do compromisso por parte da China de interromper o fluxo de materiais utilizados na produção do opioide fentanil, responsável por altas taxas de dependência e mortes nos EUA.
Contexto dos acordos e negociações
Desde que retornou à Casa Branca neste ano, Trump impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses devido ao papel do país na cadeia de fornecimento do fentanil. Em contrapartida, Pequim prometeu acabar com o envio de materiais que alimentam a produção do opioide para o mercado americano. Segundo o acordo, as tarifas de importação da China serão reduzidas.
Outros avanços na negociação
Além da redução das tarifas, Trump anunciou uma suspensão temporária das tarifas recíprocas mais severas até novembro de 2026. O entendimento, que inclui também a supervisão por parte de autoridades dos EUA, ocorre após encontro com Xi na Coreia do Sul, marcando uma tentativa de amenizar a guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.
Reações e possíveis desdobramentos
O governo brasileiro acompanhou de perto os desdobramentos da negociação. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que a redução das tarifas pode impactar positivamente as negociações comerciais do Brasil com os Estados Unidos e a China, principalmente na exportação de commodities. Enquanto isso, o governo chinês declarou que continuará colaborando para cumprir os compromissos assumidos na cúpula.
Analistas avaliam que, se o acordo evoluir de forma efetiva, haverá um fortalecimento das relações econômicas globais, especialmente no combate ao tráfico de drogas e na estabilidade do comércio internacional.
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