Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Governo Lula intensifica ações contra tráfico e crime organizado

O presidente Lula destaca ações de combate ao crime após críticas a megaoperação no Rio de Janeiro.

Na última terça-feira, 4 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou suas redes sociais para enfatizar os esforços do governo federal no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado. A publicação veio pouco depois de o presidente criticar a megaoperação realizada no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas. Essa foi a primeira vez que Lula elevou o tom em relação ao incidente, qualificando-o como uma “matança”.

AÇÕES DO GOVERNO NO COMBATE AO CRIME

Na postagem, o presidente destacou que “o governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado”, ressaltando a importância da inteligência e da integração entre as forças de segurança. Ele enfatizou que o foco das ações são os líderes e financiadores das facções criminosas.

“O governo do Brasil está atuando para quebrar a espinha dorsal do tráfico de drogas e do crime organizado. Com mais inteligência, integração entre as forças de segurança e foco nos cabeças do crime — quem financia e comanda as facções”, diz a postagem.

O texto ressalta que, nos últimos dois anos, as operações realizadas pelo governo retiraram cerca de R$ 19,8 bilhões de organizações criminosas. Além disso, a Polícia Federal (PF) registrou um aumento de 80% nas operações desde 2022, refletindo um esforço contínuo para combater o crime organizado. Um dado que merece destaque é a apreensão histórica de 850 toneladas de drogas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) apenas em 2024.

PROJETOS LEGISLATIVOS EM PAUTA

Como já mencionado em publicações anteriores, Lula destacou a relevância da aprovação de duas propostas de lei que tramitam no Congresso: o PL Antifacção e a PEC da Segurança Pública. Segundo o presidente, essas iniciativas são fundamentais para fortalecer a segurança pública no Brasil.

“Essas medidas completam o ciclo da segurança: investigação mais eficaz, integração institucional e base legal sólida — uma combinação que consolida o enfrentamento ao crime no Brasil”, afirma Lula.

Logo anteriormente, Lula havia qualificado a megaoperação no Rio de Janeiro como “desastrosa” e defendeu a atuação da Polícia Federal nas investigações sobre as mortes ocorridas. A declaração veio uma semana após a operação, e o presidente havia se manifestado de forma mais reservada até então.

A INVESTIGAÇÃO DAS MORTES

“Nós estamos tentando essa investigação. Nós, inclusive, estamos tentando ver se é possível os legistas da Polícia Federal participarem do processo de investigação da morte, como é que foi feito, porque tem muito discurso, tem muita coisa. As pessoas foram enterradas sem que houvesse a perícia de outro órgão. Então, nós estamos trabalhando nisso”, comentou Lula durante uma coletiva com jornalistas estrangeiros em Belém (PA), onde participa da COP30.

“A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança. E houve matança. […] O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortos, as pessoas podem considerar um sucesso, mas, do ponto de vista da atuação do estado, eu acho que foi desastrosa”, completou o presidente.

Com esses desdobramentos, o governo federal reafirma seu compromisso de adotar medidas mais contundentes na luta contra o tráfico de drogas e o crime organizado, enquanto a sociedade civil observa atentamente a implementação das propostas legislativas e os resultados das operações de segurança.

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