Durante sua campanha à prefeitura de Nova York, Zohran Mamdani enfrentou ataques online que agora atingiram o ápice de ridicularidade. A controvérsia começou quando ele mencionou uma história emocional sobre sua tia, Zehra Fuhi, ao discursar contra a islamofobia, citando que ela deixou de usar o metrô após o 11 de setembro por não se sentir segura de hijab. Apesar de explicar que “tia” referia-se à sua prima, a rejeição foi rápida e forte por parte de conservadores, que alegaram que ele estaria “mudando de história” ou “mentindo”.
Reação dos conservadores e a confusão sobre laços familiares
Na última segunda-feira, durante uma entrevista coletiva, um repórter questionou se a tia era uma parente próxima de sangue e, ao confirmar, Mamdani reforçou: “Sim, falei da minha tia, Zehra Fuhi, minha prima do meu pai, que faleceu há alguns anos.” Mesmo assim, figuras como o senador Ted Cruz se juntaram às críticas, acusando-o de manipular a narrativa para fins políticos.
A confusão cultural e as lições de uma imigrante
Essa disputa me surpreendeu, especialmente como mulher samoana e filha de imigrantes, pois minha cultura é diferente: na minha rotina familiar, qualquer parente mais velho, independente da ligação sanguínea, é chamado de “tia” ou “tio” automaticamente. Nos nossos costumes, essa tradição é uma forma de respeito e afeto, e será que alguns americanos não usam esses termos por uma questão de formalidade?
Para mim, o que está acontecendo é uma tempestade em copo d’água. Muitos usuários do X (antigo Twitter) se manifestaram defendendo Mamdani, destacando que a questão é exagerada e culturalmente inaceitável colocar em xeque o uso de “tia”. Além disso, a polêmica revela o quanto o debate político sobre famílias e identidades está distorcido nesse momento.
Reflexões sobre o senso comum na política americana
É impressionante como uma discussão sobre palavras e laços familiares virou um tema de ataque político. Enquanto alguns leitores comentam que essa disputa mostra o ridículo da polarização, outros alertam para a necessidade de entender as diferenças culturais e respeitar as tradições de cada espaço social.
Por aqui, fico pensando: por que tamanha ênfase em uma palavra que, para muitos no mundo, é símbolo de respeito e afeto familiar? E, mais ainda, como a política se tornou palco de batalhas tão absurdas que parecem estar desconectadas da realidade de parcela significativa da população.
Perspectivas futuras
Enquanto o caso ainda gera debates na internet, uma coisa é clara: a discussão revela a incapacidade de alguns setores de separar questões culturais, familiares e políticas. E a esperança é que, no futuro, o bom senso prevaleça acima de ataques baseados em interpretações equivocadas ou pura ignorância.

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