A fabricante japonesa Nissan anunciou em julho uma previsão de prejuízo operacional de 275 bilhões de ienes (cerca de R$ 10,4 bilhões) para o exercício fiscal de 2025-2026. Segundo a empresa, o resultado negativo reflete dificuldades no fornecimento de peças, impacto de tarifas comerciais e efeitos do câmbio.
Previsão otimista para o primeiro semestre
Apesar do cenário desafiador, a Nissan afirmou que a perda operacional no primeiro semestre (de abril a setembro) deve ser menor do que o previsto inicialmente: 30 bilhões de ienes (cerca de R$ 1,14 bilhão), o que é seis vezes inferior ao estimado.
“Embora os resultados do primeiro semestre reflitam ganhos temporários e nossos esforços de redução de custos, o ambiente competitivo continuará difícil na segunda metade do ano”, declarou Jérémie Papin, diretor financeiro da Nissan.
Desafios na cadeia de suprimentos e demanda sazonal
A Nissan, cuja principal acionista é a Renault, com 35% de participação, também enfatizou riscos nas cadeias de suprimentos e variações sazonais na demanda como fatores de pressão sobre seus resultados futuros.
Analistas apontam que o setor automotivo global enfrenta incertezas, como interrupções na produção e flutuações cambiais que podem afetar significativamente o desempenho financeiro das montadoras.
Perspectivas e riscos futuros
Embora a Nissan tenha conseguido amenizar parcialmente seus prejuízos no primeiro semestre, a companhia reforça que o cenário internacional continuará sendo desafiador até o final do ano, com potencial de novos obstáculos que podem agravar as perdas.
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