Brasil, 31 de outubro de 2025
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Ibovespa fecha em novo recorde e dólar sobe para R$ 5,38

Índice paulista atinge 148.780 pontos, impulsionado por fatores domésticos e externos; dólar avança, refletindo incertezas globais

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (30) em alta de 0,1%, atingindo 148.780,22 pontos, marcando seu sétimo dia consecutivo de valorização e um novo recorde histórico. Este movimento ocorreu em um contexto de combinação de fatores internos favoráveis e influências externas de cautela nos mercados globais.

Fatores internos e indicadores econômicos apoiam o avanço

Entre os motivos que sustentaram o desempenho da bolsa estão indicadores econômicos mais favoráveis e resultados corporativos considerados sólidos. O IGP-M, divulgado pela Fundação Getulio Vargas, recuou 0,36% em outubro — superando a expectativa de -0,2% —, refletindo desaceleração nos preços, liderada por uma deflação de 1,41% nas matérias-primas, como soja, café e bovinos.

Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,16%, enquanto o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) subiu 0,21%. Essas informações reforçam a percepção de estabilidade macroeconômica e indicam uma geração de empregos acima do esperado, fortalecendo o otimismo do mercado.

Desempenho das empresas e resultados corporativos

Outro fator positivo foi a temporada de balanços, que mantém o Ibovespa sustentado, principalmente por empresas ligadas a commodities e materiais básicos. Esses setores continuaram a contribuir para o desempenho elevado do índice nesta semana.

Influência externa e valorização do dólar

Apesar do avanço do índice brasileiro, a moeda americana valorizou-se 0,35%, encerrando o dia cotada a R$ 5,38, após oscilar entre R$ 5,35 e R$ 5,38. Ainda assim, o dólar acumula queda de 13,3% em 2025.

O ambiente internacional impulsionou a valorização do dólar global (índice DXY), que subiu em meio às incertezas econômicas. O Federal Reserve (Fed) adotou tom conservador após o corte de juros anunciado na véspera, sinalizando que uma nova redução em dezembro “não é garantida”, o que elevou os rendimentos dos Treasuries e fortaleceu o dólar frente às moedas emergentes.

Apesar da trégua comercial entre Estados Unidos e China — com anúncio de redução de tarifas e retomada de exportações agrícolas —, as bolsas asiáticas fecharam em queda, demonstrando cautela dos investidores globais. A aproximação entre o presidente Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa de cerca de 30 minutos, foi vista como um esforço de convergência comercial entre os países.

Futuro do mercado e atenção às incertezas

Especialistas salientam que o cenário combina sinais de recuperação doméstica com incertezas globais, o que deve manter a volatilidade moderada nos próximos dias. A combinação de indicadores positivos e cautela internacional mantém o mercado atento a novos desdobramentos econômicos.

Para acompanhar as movimentações do mercado, revise análises atualizadas e perspectivas econômicas nos próximos dias na Fonte oficial.

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