A Puma anunciou a ampliação de seu programa de eficiência, que prevê a redução de aproximadamente 900 cargos administrativos até o fim de 2026. A decisão foi divulgada no site oficial da companhia alemã, em meio à revisão das operações e tentativa de conter o prejuízo líquido de R$ 1,92 bilhão (€ 308,9 milhões) registrado nos nove primeiros meses deste ano.
Continuidade de ações para redução de custos
O novo corte de pessoal complementa a iniciativa anterior, chamada nextlevel, que já havia eliminado 500 funções administrativas neste ano. Com essa soma, a Puma projeta eliminar cerca de 1.400 postos até o próximo ano. Segundo a empresa, as mudanças visam aumentar a eficiência e fortalecer a resiliência diante de desafios como altos estoques, desempenho abaixo das expectativas em alguns canais e alterações nas estratégias de distribuição.
O relatório financeiro do terceiro trimestre revela dificuldades específicas relacionadas à qualidade da distribuição e ao acúmulo de produtos nos estoques de varejistas. A redução de pessoal faz parte de um esforço maior de contenção de custos operacionais e de revisão de processos internos, concentrando as demissões em funções administrativas, corporativas e de suporte. As áreas de vendas e desenvolvimento de produtos permanecem como foco estratégico da marca.
Investimento em marketing e foco estratégico
Mesmo com os cortes, a Puma pretende continuar investindo em ações de marketing, fortalecimento do storytelling da marca e nos segmentos centrais, como futebol, corrida, treinamento e Sportstyle. O CEO, Arthur Hoeld, afirmou que 2025 será um “ano de reset” para a Puma, destacando a importância das medidas para o reposicionamento da empresa.
De acordo com Hoeld, a normalização dos estoques deve ocorrer até o final de 2026, com a companhia buscando colocar-se em trajetória de crescimento sustentável no médio prazo. Além da redução de custos, a estratégia inclui uma reestruturação da gestão global e a diminuição de despesas operacionais.
Perspectivas para o futuro
Apesar do ajuste, a Puma mantém a previsão de uma queda nas vendas em dois dígitos percentuais neste ano, considerando os ajustes pela moeda. Estima investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão (€ 250 milhões) no período, visando fortalecer sua posição e garantir maior eficiência operacional.
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