Brasil, 30 de outubro de 2025
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Escola católica em Dallas proíbe redes sociais e observa crescimento de seus alunos

Faustina Academy, escola privada de Irving, Texas, adota política de proibição de redes sociais e vê resultados positivos no bem-estar dos estudantes

Uma escola católica privada em Irving, Texas, está incentivando os pais a manterem os alunos sem acesso às redes sociais, promovendo um ambiente mais saudável e focado na formação cristã, como resultado, os estudantes apresentam melhorias notáveis em seu desenvolvimento.

Política de proibição de redes sociais na Faustina Academy

A Faustina Academy, que atende alunos do ensino fundamental ao médio, exige que os pais se comprometam formalmente a impedir o uso de plataformas como TikTok, Instagram, Snapchat e CapCut enquanto seus filhos estiverem matriculados. Além disso, os estudantes não podem portar celulares durante o horário escolar.

Alunos que precisam de celulares para atividades extracurriculares entregam seus dispositivos na manhã na escola e só podem retirá-los ao final do dia, quando saem do campus.

Histórico do controle de tecnologia e os efeitos positivos

Desde sua fundação em 2003, a diretora Christina Mehaffey investiga tendências tecnológicas, percebendo que sites iniciais como MySpace permitiam acesso a conteúdos inadequados, como pornografia e violência. Ela tem ampliado as medidas ao longo dos anos para restringir o uso de dispositivos eletrônicos pelos alunos.

Em 2017, após observar os efeitos nocivos do uso excessivo de smartphones e redes sociais na infância, Mehaffey passou a solicitar aos pais que proibissem o utilização dessas plataformas, realizando reuniões obrigatórias para conscientizar sobre os perigos. Segundo ela, grupos de pais se mostraram receptivos e comprometidos em implementar a política escolar.

O papel da família e o impacto na formação moral

De acordo com a diretora, a cooperação entre escola e família é fundamental para combater o problema do medo de perder algo (“fear of missing out”) entre os estudantes. Muitos pais, inclusive, solicitaram que a proibição fosse adotada oficialmente pela escola para aliviar essa responsabilidade.

Henri Maher, pai de estudantes, afirmou que a política de não uso de redes sociais foi uma grande bênção em sua rotina familiar. “Nos livrou de uma luta que já tínhamos com nossos filhos em relação a isso”, declarou.

Influência social e ambiente de formação

Outra mãe, Jane Petres, destacou a segurança de criar os filhos em um ambiente de valores alinhados à tradição católica e com uma comunidade de pais com os mesmos princípios, evitando experiências traumáticas, como casos de exploração nas redes sociais.

Mehaffey reforça que a escola busca um ambiente homogêneo na formação moral, na oração e nos valores, e que estudantes de outros credos ou famílias que desejam ingressar na escola precisam aceitar esse padrão.

Resultados e perspectivas

Desde a implementação da política em 2022, a escola observa uma maior inocência, atenção e tranquilidade entre as crianças. Segundo os relatos, a convivência com colegas se torna mais natural, livre de pressões e influências negativas das redes sociais.

Mehaffey destaca que o objetivo é preparar os alunos para uma vida pautada na fé e na moral cristã, promovendo não apenas o crescimento acadêmico, mas também a formação integral.

Para acompanhar essa mudança, a escola também promove encontros e celebrações religiosas, reforçando o propósito de levar os estudantes “ao céu” por meio de uma educação que integra fé, valores e cultura.

Fonte: Catholic News Agency

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