Brasil, 30 de outubro de 2025
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Paralisação de profissionais de saúde no Piauí: médicos pedem melhorias

Uma mobilização afetou os serviços de saúde no Piauí, com médicos, dentistas e fisioterapeutas protestando por melhores condições de trabalho.

Nesta quinta-feira (30), uma assembléia geral que reuniu médicos, dentistas e fisioterapeutas deixou os serviços de saúde no Piauí em estado crítico, com uma paralisação que se estendeu por sete estados e pelo Distrito Federal. O ato, que ocorreu em frente ao Hospital Getúlio Vargas (HGV) em Teresina, se tornou um grito de reivindicação por melhores condições de trabalho e outros direitos essenciais. Os profissionais de saúde, organizados pelo Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), reivindicam um aumento salarial e criticam o desvio de recursos públicos que deveriam ser destinados à saúde.

A gravidade da situação da saúde no Piauí

O Simepi destaca que a mobilização é um protesto contra a “situação crítica” enfrentada pelos profissionais da saúde. A falta de condições adequadas para o trabalho, combinada com a precarização dos serviços, foi catalisadora deste movimento. Em nota, o sindicato mencionou que esses problemas têm gerado um desgaste significativo para os médicos e demais profissionais, que se sentem desvalorizados e sem apoio adequado para desempenhar suas funções.

Reivindicações específicas dos profissionais

Além do aumento salarial e do pagamento do adicional de insalubridade, os profissionais da saúde exigem a realização de concursos públicos para garantir contratações efetivas e a continuidade dos atendimentos. O sindicato também se manifestou contra a reforma administrativa e as indicações políticas em cargos técnicos dentro do setor de saúde, que, segundo eles, comprometem o funcionamento e a qualidade dos serviços prestados.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina reconheceu o direito à greve dos médicos que atuam na rede pública, porém, enfatizou que a interrupção dos serviços deve respeitar a manutenção de 70% do efetivo mínimo em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A FMS ressalta que os serviços de urgência e emergência estão garantidos e que o atendimento à população continuará, mesmo com a paralisação.

Respostas do governo e a posição da Sesapi

Em resposta à mobilização, a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) optou por não se manifestar publicamente sobre a paralisação no momento. No entanto, o Simepi segue firme em suas demandas, acreditando que uma resposta positiva da administração pode melhorar as condições de trabalho e a qualidade da saúde no estado.

O ato, que se configurou como um chamado à atenção sobre a importância e a urgência de se resolver os problemas estruturais nas unidades de saúde, foi pacífico, e os profissionais se comprometeram a não afetar serviços essenciais. A manifestação foi um reflexo da insatisfação acumulada ao longo dos anos e do desejo de construção de um sistema de saúde mais justo e eficiente.

O impacto da paralisação nos serviços de saúde

A paralisação, embora limitada aos atos de advertência, gera preocupação entre a população que depende da saúde pública. A FMS se comprometeu a monitorar a situação e assegurar que a continuidade dos serviços essenciais não será prejudicada. Os gestores enfatizam que o diálogo com os profissionais deve permanecer aberto, a fim de encontrar soluções que atendam às necessidades e demandas apresentadas.

Além disso, os médicos e demais profissionais da saúde destacam a importância de uma mobilização unida para trazer mudanças significativas no sistema de saúde, não apenas em relação aos salários, mas também em condições de trabalho, garantias de direitos e respeito à profissão.

Conclusão: a luta por valorização e melhores condições

O movimento dos profissionais de saúde no Piauí revela um cenário de insatisfação que pode ser visto em várias partes do Brasil. Médicos, dentistas e fisioterapeutas têm se organizado para levantar suas vozes em busca de valorização, melhores condições de trabalho e um sistema de saúde público mais eficiente. As próximas semanas deverão ser decisivas, tanto para o futuro da saúde no estado quanto para as demandas que seguem em aberto. O chamado por justiça e melhores condições de trabalho na saúde pública continua.

Para mais informações sobre a paralisação e suas consequências, acompanhe as atualizações no site do g1 Piauí.

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