Brasil, 30 de outubro de 2025
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Trump confunde testes cognitivos com avaliações de demência, dizem rumores e críticos

Discurso do ex-presidente levantou suspeitas sobre seu entendimento de testes de inteligência versus avaliações clínicas

Durante uma declaração, Donald Trump afirmou ter realizado testes cognitivos semelhantes aos utilizados para diagnóstico de demência, o que gerou questionamentos sobre seu verdadeiro entendimento das avaliações. Ele disse a repórteres que os testes que fez na Walter Reed eram “muito difíceis” e relacionados a aptidão cognitiva, levando a interpretações de que poderia estar confundindo testes de QI com exames de saúde mental.

Reações e interpretações sobre os testes de Trump

Especialistas e políticos reagiram às declarações, sugerindo que o ex-presidente pode estar se referindo a avaliações de demência, como o Teste do Relojo e a Escala de Avaliação Cognitiva. A congressista Alexandria Ocasio-Cortez (AOC) comentou que o teste do relógio é utilizado por médicos para determinar sinais de demência, reforçando a hipótese de confusão por parte de Trump.

“Ele fala de testes de QI, mas na verdade deve estar se referindo a avaliações clínicas de saúde mental”, afirmou AOC em resposta a uma reportagem, destacando a confusão potencial entre diferentes tipos de exames cognitivos.

Críticas dos especialistas

Dois políticos de destaque também comentaram o episódio. Gavin Newsom, governador da Califórnia, afirmou que “a maioria das pessoas não realiza testes cognitivos leves sem uma preocupação médica”, sugerindo que Trump pode estar interpretando erroneamente sua própria situação clínica.

Já a candidata ao Congresso do Texas, Sara McGee, uma profissional de imagens médicas, brincou que monitorar progressões de Alzheimer exige exames de ressonância magnética, não testes de QI ou cognitivos. “Se ele fez alguma avaliação recente, ela provavelmente indica uma condição de demência, não um complexo teste cognitivo”, afirmou McGee.

Desafios de avaliar a saúde mental de Trump publicamente

O comentário de AOC também destacou o fato de que Trump, que já discursou obsessivamente sobre seu QI, parece confuso ao tentar distinguir entre medidas de inteligência e avaliações clínicas. Ela questionou se ele realmente realizou um teste de QI recente, ou se estaria se referindo a uma avaliação de saúde mental padrão para idosos ou pacientes com problemas cognitivos.

“Ele não sabe qual é o limite para um QI baixo, e, certamente, se teve algum teste feito, esse resultado seria motivo de preocupação”, comentou AOC, reforçando a percepção de uma possível confusão por parte do ex-presidente.

Perspectivas futuras

Enquanto isso, os especialistas indicam que testes cognitivos como o Mini Exame do Estado Mental (Mini-Mental State Examination) ou o Teste do Relógio são comumente utilizados por médicos para detectar sinais de demência, diferentemente de testes de QI. A controvérsia alimenta o debate sobre a saúde mental de Trump e sua compreensão de seu próprio funcionamento cognitivo.

O episódio levanta discussões sobre transparência e limites em avaliações públicas de figuras políticas, especialmente em relação a temas sensíveis como saúde mental e capacidades intelectuais de ex-presidentes.

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