Em meio à continuidade do shutdown governamental nos Estados Unidos, mais de 40 milhões de americanos dependentes do programa de assistência nutricional (SNAP) ficarão sem benefícios a partir de 1º de novembro, segundo o USDA. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, usou suas redes sociais para criticar duramente o ex-presidente Donald Trump, destacando a contradição entre a ostentação do republicano na Ásia e a fome de milhões de cidadãos americanos.
Críticas de Gavin Newsom a Trump
Ao publicar uma mensagem na plataforma X (antigo Twitter), Newsom afirmou: “Donald Trump está literalmente dançando na Ásia enquanto 40 milhões de pessoas perdem acesso à comida.” A declaração foi uma resposta direta às notícias de que, com o fechamento do governo, o USDA anunciou que não há recursos disponíveis para a assistência alimentar neste mês, deixando famílias e crianças em situação de vulnerabilidade.
Reação às despesas e polêmicas
Enquanto isso, campanhas milionárias como a de Kristi Noem, que investe cerca de R$170 milhões em dois jatos de uso particular, continuam a gerar críticas por gastos excessivos em meio à crise social e econômica. Além disso, há reportagens de que Donald Trump pode solicitar que o Departamento de Justiça lhe pague até US$ 230 milhões por investigações federais envolvendo-o, aumentando a tensão sobre o uso de recursos públicos.
Resposta do governo e fundos de emergência
Apesar do anúncio de que o USDA não usará fundos de emergência durante o shutdown, especialistas alertam que há recursos reservados para situações críticas. Segundo HuffPost, o órgão possui uma verba especial para emergências, mas a agência indicou que, neste momento, não utilizará esses recursos. Essa postura aumenta a pressão sobre a administração federal diante do impacto social causado pelo impasse político.
Implicações e próximos passos
Especialistas afirmam que a crise evidencia o descompasso entre os gastos elevados com eventos de luxo e a negligência com programas sociais essenciais. A fala de Gavin Newsom reforça o debate público sobre prioridades do governo e a necessidade de maior transparência e respeito às famílias mais vulneráveis. Com o cenário político tenso e as disputas parlamentares, a expectativa é de que novas operações de ajuda possam surgir, mas a incerteza persiste.
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