Brasil, 2 de dezembro de 2025
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Lula confirma pré-candidatura ao quarto mandato em 2026

A um ano das eleições, Lula lidera pesquisas, enquanto novos nomes surgem entre os pré-candidatos à Presidência da República.

A um ano das eleições de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na última semana, que tem a intenção de concorrer ao quarto mandato no Palácio do Planalto. Nesse breve intervalo, outros nomes também começaram a se destacar como potenciais candidatos à Presidência da República, e as recentes pesquisas eleitorais vão ajudando a moldar o cenário de possibilidades.

Novos nomes na disputa presidencial

Até o momento, apenas os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmaram suas pré-candidaturas. O União Brasil, em abril, formalizou a candidatura de Caiado durante um evento em Salvador (BA). Quatro meses depois, foi a vez do Novo oficializar o nome de Zema para a corrida presidencial.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), também já declarou sua intenção de ser pré-candidato à Presidência. O partido, entretanto, ainda precisa decidir se terá um candidato próprio ou se apoiará outro nome. Se optar por um representante, Leite poderá enfrentar uma disputa interna com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), frequentemente cogitado como uma alternativa viável.

Além desses nomes, o ex-deputado federal Cabo Daciolo também anunciou sua intenção de concorrer, embora atualmente não possua um partido definido e não tenha presença nas pesquisas de intenção de voto.

Quem será o sucessor de Bolsonaro?

A direita enfrenta um grande desafio ao tentar encontrar um consenso sobre o sucessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra inelegível até 2030 e condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. A figura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge como uma opção forte para dar continuidade ao legado de Bolsonaro, embora ele tenha manifestado a intenção de se reeleger para o governo paulista.

Além de Tarcísio, há quem defenda a candidatura de membros da família Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) já declarou que será candidato se seu pai não puder concorrer. Essa postura gerou certa tensão entre as lideranças de direita. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro também estão cotados para entrar na disputa. Michelle, em uma recente entrevista, afirmou que poderia concorrer se fosse essa a “vontade de Deus”.

Os números das últimas pesquisas eleitorais

Recentes levantamentos apontam Lula como líder em todos os cenários, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Os principais nomes da direita que vêm disputando as primeiras colocações nas simulações são Bolsonaro, Michelle e Tarcísio. Nos cenários de primeiro turno, Lula mantém a liderança, enquanto os candidatos da direita estão próximos dele em termos percentuais.

De acordo com uma pesquisa do instituto Paraná, Lula aparece com 37% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, com 31%. Outras menções incluem o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSDB) com 7,5%, Ratinho Júnior com 6%, Zema com 4,7% e Caiado com 3,2%

Quando confrontado diretamente com Michelle Bolsonaro, Lula se destaca com 37,3% contra 28% da ex-primeira-dama. Tarcísio apresenta números mais modestos, com Lula alcançando 37,4% em comparação aos 22,3% do governador paulista.

Cenários de segundo turno

Nas simulações de segundo turno do Paraná Pesquisas, Lula se mostra como um forte concorrente contra todos os principais candidatos, incluindo Michelle, Bolsonaro e Tarcísio, onde empata tecnicamente. Em disputas mais acirradas, Lula obtém 44,9% contra 41,6% de Bolsonaro e 44,7% frente a Michelle Bolsonaro.

Faltando um ano para as eleições, as pesquisas apontam um cenário favorável para Lula e uma direita ainda desunida. Aliados do presidente ressaltam que sua abordagem forte frente aos ataques à soberania do Brasil, por parte de Eduardo Bolsonaro, tem contribuído para sua popularidade. A divisão entre os candidatos da direita e a falta de um nome claro como herdeiro de Bolsonaro engrossam o caldo que favorece o petista neste pleito.


Eleições 2026

  • As eleições presidenciais estão agendadas para outubro de 2026.
  • A um ano do pleito, Lula se posiciona como líder nas pesquisas, enquanto os adversários ainda não têm seus nomes confirmados.
  • As disputas internas na direita complicam a construção de um consenso que mantenha a influência de Bolsonaro.

Leia mais sobre o cenário eleitoral no link.

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