Philippe Coutinho, conhecido como o “Pequeno Mágico” devido aos seus dribles curtos e rápidos que herdou do futsal, continua a brilhar no futebol brasileiro. Em sua melhor fase no Vasco, ele se destaca como uma das principais armas do time na partida contra o Bragantino, marcada para hoje, pela 30ª rodada do Brasileirão, no Cícero de Souza Marques, em São Paulo. O meia, que fez história no Liverpool, demonstra habilidades que o tornam essencial para o ataque cruz-maltino.
Coutinho se destaca em números e desempenho
Na atual temporada, Coutinho acumula 11 gols e 5 assistências em 45 jogos. Dentre as suas contribuições, seis gols e três assistências foram registrados após a chegada do treinador Fernando Diniz, que, curiosamente, não poderá comandar a equipe hoje devido a suspensão por conta do terceiro cartão amarelo. Mesmo assim, a evolução tática do Vasco sob a direção de Diniz permitiu que Coutinho se tornasse um jogador ainda mais decisivo.
Os números não mentem: Coutinho figura entre os dez jogadores com mais passes decisivos no Brasileirão, ocupando a nona posição, com 44 passes. Ele também se destaca pela quantidade de passes trocados no campo adversário, sendo o quinto com 627 trocas, e aparece como o 12º em grandes chances criadas, com 7 oportunidades. Mais importante que os números, no entanto, é a sua capacidade de controlar o ritmo de jogo e fazer a transição ofensiva de maneira eficiente.
A importância de Coutinho para a equipe
Coutinho não é apenas um jogador de ataque; ele é um maestro em campo. Sua habilidade de analisar quando acelerar o jogo ou desacelerar para construir novas jogadas confere ao Vasco uma vantagem estratégica sobre os adversários. Os momentos em que ele realiza mudanças de ritmo, mesmo com um simples drible, podem ser vistas como a verdadeira “magia” que ele traz ao time. A presença dele em campo traz tranquilidade e qualidade na posse de bola, fundamentais em um campeonato tão competitivo como o Brasileirão.
Desafios para o Vasco contra o Bragantino
O time cruz-maltino chega para essa partida motivado, após conquistar três vitórias consecutivas. O objetivo, claro, é garantir uma vaga na Libertadores. Entretanto, a equipe enfrenta desafios. A suspensão de Diniz é uma preocupação e um de seus auxiliares, Ricardo Colbachini ou Evandro Fornari, assumirá o comando na beira do campo. Além disso, Rayan, um dos grandes nomes do ataque, está fora da partida devido a dores musculares, o que pode forçar a equipe a considerar alternativas como Vegetti, GB ou David.
Por outro lado, o Vasco poderá contar novamente com Hugo Moura, que retorna após cumprir suspensão. Ele disputa posição no meio-campo com Tchê Tchê, o que poderá dar à equipe mais solidez no setor. O Bragantino, o adversário da vez, traz más recordações para os vascaínos; no primeiro turno, o time de Bragança Paulista venceu o Vasco por 2 a 0 em São Januário, com um gol logo no início da partida, o que havia colocado o Bragantino na liderança do campeonato até aquele momento.
A evolução do Bragantino
Cinco meses após aquela derrota, o cenário mudou consideravelmente. O Vasco cresceu enquanto o Bragantino se tornou uma das equipes mais irregulares da competição, com apenas duas vitórias nos últimos dez jogos, somando cinco derrotas e três empates. O clube ainda enfrenta o desafio de jogar longe de sua casa, pois o estádio Nabi Abi Chedid está fechado para reformas desde abril e, atualmente, ocupa a 15ª posição como mandante do campeonato. A distância em relação ao Vasco é de apenas três pontos, tornando essa partida ainda mais crítica para ambos os lados.
O treinador Fernando Seabra terá a volta do atacante Lucas Barbosa após suspensão, enquanto o zagueiro Pedro Henrique é uma dúvida para a partida devido a dores na coxa direita. O atacante Isidro Pitta continua fora, em trabalho de transição. O confronto promete ser emocionante, com Coutinho como a peça-chave do Vasco na busca pela vitória.


