Brasil, 22 de outubro de 2025
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Defesas de Bolsonaro e outros réus têm prazo para recorrer

As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus condenados têm até segunda-feira para apresentar embargos ao STF.

A situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado se torna mais crítica, com prazos rigorosos que se aproximam. As defesas têm até a próxima segunda-feira para apresentar os embargos de declaração, um tipo de recurso que visa esclarecer pontos do julgamento recente realizado pela Corte. Esta etapa é crucial para o futuro de Bolsonaro e demais condenados, pois pode influenciar o desenrolar das penas e suas condições de cumprimento.

Processo de apresentação dos embargos

Nesta quarta-feira, um novo capítulo nesse processo foi aberto com a publicação no Diário de Justiça Eletrônico do acórdão do julgamento, que formaliza a decisão do STF. A partir de quinta-feira, inicia-se o prazo de cinco dias corridos para a apresentação dos embargos, o que significa que as defesas estão sob pressão para preparar seus argumentos rapidamente. De acordo com o regimento do STF, os embargos de declaração podem ser solicitados quando há “obscuridade, dúvida, contradição ou omissão que devam ser sanadas”. Porém, é importante destacar que a aceitação desse recurso, embora possa esclarecer pontos, geralmente não altera o resultado final do julgamento.

Próximos passos após os embargos

Após a apresentação dos embargos, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, terá a responsabilidade de solicitar uma data para o julgamento dos recursos, que pode ocorrer em um plenário físico ou virtual. O presidente da turma, Flávio Dino, será o responsável por definir o dia exato da nova avaliação. Este momento é decisivo, pois poderá determinar como as penas serão cumpridas.

Consequências da rejeição dos embargos

Caso os embargos de declaração sejam rejeitados, o ministro Moraes poderá determinar o início imediato do cumprimento das penas. Para Jair Bolsonaro, isso significa que o ministro terá que decidir se o ex-presidente continuará em prisão domiciliar, como está atualmente, ou se deverá cumprir a pena em outro local. Essa decisão pode ter um impacto significativo na vida de Bolsonaro, bem como nas percepções públicas sobre sua situação.

Condenação e penas dos réus

Vale lembrar que Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF no dia 11 de setembro a 27 anos e três meses de prisão, por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. Os demais réus foram igualmente considerados culpados, com penas variando entre dois a 26 anos de prisão. A gravidade das penas impõe um cenário desafiador para os réus, que agora buscam uma saída legal através dos embargos.

O tensionamento no cenário político brasileiro se intensifica à medida que novas atualizações sobre o caso são divulgadas. A expectativa agora se volta para o que as defesas argumentarão e como o STF responderá a esses embargos. O resultado poderá ter repercussões não apenas legais, mas também políticas, trazendo à tona debates sobre a democracia e a estabilidade institucional no Brasil.

Assim, o acompanhamento desse processo judicial se torna essencial para entender os desdobramentos da política brasileira, especialmente em um contexto em que as decisões do STF vêm gerando importantes discussões e mobilizações em todo o país.

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