Brasil, 22 de outubro de 2025
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Carlos Bolsonaro questiona acórdão do STF sobre julgamento do golpe

Carlos Bolsonaro utiliza redes sociais para criticar publicação do acórdão que condena seu pai, Jair Bolsonaro, a 27 anos de prisão.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) causou agitação nas redes sociais nesta quarta-feira (22/10) ao questionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, sobre a publicação do acórdão referente ao julgamento do núcleo 1 da trama golpista, que contempla a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A polêmica foi levantada logo após a divulgação do acórdão, que impõe uma pena de 27 anos e 3 meses ao ex-presidente.

A dúvida de Carlos Bolsonaro sobre o acórdão

Na postagem, Carlos Bolsonaro levantou a seguinte questão: “Tenho uma dúvida: se Fux pediu para reorganizar seu voto, como o tal do acórdão já foi publicado?”. Essa indagação vem na esteira de um pedido feito por Fux na segunda-feira (20/10), no qual solicitou que seu voto fosse devolvido para revisão gramatical antes da publicação oficial. É importante notar que o voto em questão foi enviado à Secretaria Judiciária do STF no início de outubro.

O que diz o acórdão do STF?

O acórdão, que contém 1.991 páginas, foi publicado dentro do prazo de 60 dias após o encerramento do julgamento, que ocorreu em 11 de setembro. Este documento formaliza os votos dos ministros do Supremo que participaram do caso, e a condenação foi decidida por um placar de 4 a 1 na Primeira Turma do STF. As condenações incluem crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado à União.

Próximos passos após a publicação do acórdão

Com a publicação do acórdão, abre-se um prazo de cinco dias para que as defesas dos réus apresentem recursos. Esse mecanismo permite que os advogados protocolizem embargos de declaração, que servem para apontar contradições, omissões ou erros materiais na decisão. É crucial destacar que, embora esse recurso não altere a essência da condenação, ele pode ser utilizado para postergar o cumprimento das penas.

Penas aplicadas aos réus

A maior pena, de 27 anos e 3 meses de reclusão, foi imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Outros réus no caso receberam penas que variam de 2 a 26 anos, sendo que o tenente-coronel Mauro Cid recebeu a menor sanção, de 2 anos, devido a um acordo de colaboração premiada com a Justiça.

O cenário jurídico em torno da trama golpista continua a gerar debates acalorados e a atuação do vereador Carlos Bolsonaro nas redes sociais reflete a tensão em torno do assunto. A crítica ao ministro Fux indica que a polarização política ainda está longe de acabar e que os desdobramentos legais continuarão a ter repercussões significativas na sociedade brasileira.

Com eventos em andamento e um futuro incerto para todos os envolvidos, o olhar do Brasil se volta novamente para os tribunais e para os possíveis recursos que podem ser apresentados nos próximos dias. Esta situação não só afeta os réus, mas também repercute na opinion pública e no panorama político do país.

Em meio a esse contexto, a comunicação dentro do governo e entre seus seguidores será crucial para navegar na crise de reputação que se aproxima, enquanto a sociedade aguarda ansiosamente pela continuidade deste processo judicial.

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