No último domingo (20), o Campeonato Mundial de Ciclismo de Pista Paralímpico aconteceu no Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro, e a paulista Sabrina Custódia destacou-se mais uma vez. A atleta garantiu uma medalha de prata na prova de eliminação da classe C2, onde competem os atletas que utilizam bicicletas convencionais. Com esse resultado, Sabrina fechou sua participação no Mundial com um total impressionante de quatro medalhas: um ouro, duas pratas e um bronze, além de estabelecer um novo recorde mundial na prova de 1 quilômetro contrarrelógio.
Desempenho excepcional e contribuições para o esporte
A atleta comentou sobre a experiência intensa e gratificante que viveu durante o Mundial. “Foram dias intensos, de muita dedicação. Estou satisfeita por manter um bom nível de desempenho e feliz em contribuir para o crescimento da modalidade no país”, afirmou Sabrina. Sua performance não só ressalta suas habilidades individuais, mas também serve como incentivo para outros atletas e para o desenvolvimento do ciclismo paralímpico no Brasil.
Outra brasileira a ter uma destacada participação no evento foi Victória Barbosa, que competiu na prova de eliminação da classe C1, com a australiana Tahlia Clayton-Goodie levando a medalha de ouro. Victória terminou sua participação com quatro medalhas de prata, conquistadas nas provas de velocidade individual, scratch (10 quilômetros), 1 quilômetro contrarrelógio e, é claro, a prova de eliminação.
Reflexões sobre a participação no Mundial
A atleta Victória compartilhou suas reflexões sobre a experiência no campeonato. “Cada prova foi um aprendizado. Fiquei muito concentrada em cada disputa e sair com quatro pratas é um resultado importante. Competir diante do público brasileiro foi muito especial”, declarou. Assim como Sabrina, Victória tem um papel essencial na promoção da modalidade no Brasil e demonstra que o País tem potencial para se destacar no cenário internacional do ciclismo paralímpico.
Ao todo, a participação do Brasil no Mundial de Ciclismo de Pista Paralímpico resultou no 9º lugar no quadro de medalhas, com um total de nove pódios, sendo um ouro, sete pratas e um bronze. Esse resultado é uma prova do crescimento e desenvolvimento da modalidade no país e evidencia o potencial dos atletas brasileiros em competições internacionais.
O futuro do ciclismo paralímpico no Brasil
O sucesso de Sabrina e Victória abre caminhos promissores para o ciclismo paralímpico no Brasil. À medida que mais atletas se destacam, a expectativa é que a modalidade receba mais apoio, aumentando a visibilidade e o incentivo para futuros talentos. A afirmação de Sabrina sobre a importância do desempenho e do crescimento da modalidade é um chamado à ação para que federações, patrocinadores e a sociedade em geral continuem a apoiar os atletas paralímpicos.
À medida que o Brasil abre os olhos para o talento e a dedicação desses atletas, espera-se que iniciativas para melhorar a infraestrutura e o acesso a recursos para o treinamento sejam implementadas. A visibilidade e o reconhecimento que os atletas paralímpicos estão recebendo também são passos importantes para que novos talentos surjam e para que o Brasil continue a se destacar nas competições internacionais.
Com as conquistas no Campeonato Mundial, tanto Sabrina quanto Victória não apenas se consagraram como atletas de elite, mas também se tornaram símbolos de esperança e inspiração para muitos. O futuro do ciclismo paralímpico está se desenhando com cores vibrantes para o Brasil, e as próximas competições certamente trarão mais emoções e histórias inspiradoras para contar.
