Brasil, 21 de outubro de 2025
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Governo solicita R$ 160 bilhões do FGTS para habitação e infraestrutura em 2026

Ministério das Cidades pede aumento de 5% no recurso do FGTS para investir em habitação, saneamento, mobilidade e obras urbanas no próximo ano

O Ministério das Cidades solicitou ao Conselho Curador do FGTS a liberação de R$ 160,5 bilhões em recursos para 2026, um aumento de cerca de 5% em relação aos R$ 152 bilhões disponíveis neste ano. A prioridade será financiamentos para habitação, saneamento, mobilidade urbana e infraestrutura, afirmou o ministro Jader Filho ao GLOBO.

Destinação de recursos e beneficios do pacote

Do total solicitado, R$ 144,5 bilhões serão destinados à habitação, sobretudo ao programa Minha Casa, Minha Vida, representando um crescimento de 1,8% em relação aos recursos de 2025. Ainda assim, a demanda por crédito imobiliário tem provocado remanejamentos frequentes ao longo do ano.

Ampliação do crédito imobiliário

Segundo o presidente da Caixa, Carlos Vieira, a instituição terá R$ 40 bilhões adicionais no crédito imobiliário, sobretudo por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Este valor inclui R$ 30 bilhões do Fundo Social, voltados a famílias com renda até R$ 9.600, além de R$ 10 bilhões do SBPE para rendas mais altas. As famílias poderão obter até R$ 30 mil em empréstimos, com a meta de alcançar 1,5 milhão de contratações até o início de novembro, quando a Caixa deve iniciar os financiamentos.

“Não é só o Minha Casa, Minha Vida. Parte disso é para saneamento, mobilidade, obras de infraestrutura na cidade”, destacou o ministro Jader Filho, ressaltando o crescimento da verba, que em 2023 era de R$ 66 bilhões.

Nova política habitacional e programas relacionados

A ampliação do setor habitacional faz parte das estratégias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fortalecer sua popularidade, especialmente entre a classe média. Em julho, foi aprovado um aporte adicional de R$ 10 bilhões para habitação, após a destinação de recursos praticamente acabar, de acordo com o Ministério das Cidades.

Além do reforço na política habitacional, Lula lançou o programa Reforma Casa Brasil, que oferece condições de crédito facilitadas para famílias que enfrentam problemas estruturais ou de adaptação em suas moradias, como telhados ou instalações precárias.

Novos modelos de crédito e limites

Com o objetivo de ampliar o acesso ao crédito, o governo também anunciou uma atualização no teto de financiamento pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), com juros limitados a 12%. Sob as novas regras do SBPE, 80% dos empréstimos deverão ser feitos pelo SFH. Além disso, a Caixa disponibilizará R$ 10 bilhões adicionais, com até R$ 30 mil de crédito por família, visando atender principalmente famílias com renda de até R$ 9.600.

Perspectivas futuras e impactos econômicos

A expectativa é que as iniciativas fortaleçam o mercado imobiliário, impulsionando lançamentos e gerando empregos. O governo já projeta a realização de cerca de 1,5 milhão de contratações de crédito habitacional até o começo de 2026, além de estimular a modernização urbana e a melhoria de serviços essenciais na população.

O anúncio reforça o compromisso do governo Lula com a política de habitação e infraestrutura, buscando equilibrar crescimento econômico, inclusão social e sustentabilidade urbana em uma gestão marcada por ampliação de recursos públicos.

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