O mercado financeiro brasileiro iniciou a semana com forte desempenho nesta segunda-feira (20), com o Ibovespa atingindo seu maior nível desde o início do mês e o dólar encerrando abaixo de R$ 5,40 pela primeira vez em 11 dias. Esses movimentos refletem o otimismo dos investidores diante de fatores domésticos e internacionais.
Valorização do Ibovespa e recuo do dólar
O principal índice da bolsa, o Ibovespa, fechou aos 144.509 pontos, com alta de 0,77%. O avanço foi impulsionado principalmente por ações de mineradoras e bancos, sustentado por notícias positivas de grandes companhias e uma revisão para baixo das projeções de inflação no Boletim Focus do Banco Central.
Fatores internos e externos
Internamente, a expectativa de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano reforçou o apetite por risco, uma vez que o Brasil permanece atraente para investimentos estrangeiros, especialmente com a possibilidade de corte de juros nos Estados Unidos. Além disso, indicadores econômicos chineses mais favoráveis colaboraram para melhorar o cenário global e fortalecer o mercado de ações.
Queda do dólar e influência de fatores externos
Nesta segunda-feira, o dólar comercial fechou vendido a R$ 5,371, com recuo de R$ 0,034 (0,63%), representando a quarta queda consecutiva. A cotação chegou a R$ 5,36 na mínima do dia, por volta das 11h15. O dólar acumula uma queda de 13,09% em 2025, atingindo seu menor valor desde 9 de outubro, momentos antes de o presidente Donald Trump ameaçar aumentar tarifas comerciais para a China, em meio a pressões para que o país asiático abra o mercado de minerais raros.
O movimento de baixa do dólar reflete o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, que torna os ativos brasileiros mais atrativos para investidores estrangeiros, além das expectativas de ajustes na política monetária na maior economia mundial.
Perspectivas para o mercado
Especialistas avaliam que o cenário deve se manter favorável nos próximos dias, com atenção aos indicadores econômicos internacionais e às decisões do Banco Central sobre a política de juros. A combinação de fatores domésticos e externos deve continuar apoiando a valorização do mercado de ações e a diminuição da cotação do dólar, contribuindo para o otimismo dos investidores.
*Com informações da Agência Brasil