Brasil, 21 de outubro de 2025
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Ex-amante de Eric Schmidt o acusa de assédio e abuso digital

Michelle Ritter, ex-parceira de Schmidt, acusa o ex-CEO do Google de stalking, abuso e vigilância digital contínua.

Na mais recente reviravolta da vida de Eric Schmidt, ex-CEO do Google, uma acusação grave de assédio, abuso e “masculinidade tóxica” veio à tona. Michelle Ritter, de 31 anos, ex-mistress de Schmidt, alega ter sido alvo de um “sistema absoluto de vigilância digital” por parte do magnata, à medida que ambos enfrentam disputas sobre dinheiro, uma startup de inteligência artificial malsucedida e o acesso a uma luxuosa mansão em Bel Air, Los Angeles.

Um relacionamento conturbado

O envolvimento entre Ritter e Schmidt, que tem 39 anos de diferença, começou quando ela era estudante na Universidade de Columbia e se desenvolveu em uma relação complexa, marcada por conflitos financeiros e pessoais. O desejo de Ritter por um acordo mais justo recompensou a ligação deles, com denúncias de manipulações e pressões relacionadas à empresa de inteligência artificial Steel Perlot, em que Schmidt investiu cerca de 100 milhões de dólares.

As tensões aumentaram quando Ritter procurou um mandado de restrição temporário contra Schmidt no final de 2023, alegando que o ex-CEO tinha “bloqueado” seu acesso ao site da sua própria startup e que ela não conseguia ter conversas privadas sem ser monitorada. Em um documento legal, ela informou: “Por favor, note o passado técnico de Eric. Eu literalmente não posso ter uma ligação telefônica privada ou enviar um e-mail sem vigilância.”

As alegações de abuso e vigilância

As alegações de Ritter incluem tentativas de Schmidt de obrigá-la a assinar um acordo de silêncio sobre alegações de assédio e abuso sexual. Segundo registros judiciais, essas alegações não foram detalhadas nos documentos disponíveis. O advogado de Schmidt se manifestou, chamando as acusações de Ritter de “evidentemente falsas” e de um “abuso flagrante do sistema judicial.”

A situação se complicou ainda mais quando, em dezembro, as tensões explodiram em uma disputa pública. Apenas dias depois de assinar um acordo que previa “pagamentos substanciais” a Ritter, ela solicitou uma ordem de restrição devido a supostas ameaças e perseguições. Após três semanas, a solicitação foi retirada, aparentemente em virtude de um novo acordo entre as partes.

A mansão e os conflitos financeiros

O luxuoso imóvel em questão, uma mansão de 15.000 pés quadrados anteriormente de propriedade da família Hilton, é um ponto central das disputas. Ritter pediu acesso exclusivo à propriedade e proteção para seu cachorro, um pastor alemão chamado Henry. Relatos indicam que, após a retirada da ordem de restrição, Schmidt não cumpriu com suas obrigações financeiras, levando Ritter a descrever sua situação como uma “luta de desgaste” por recursos e proteção legal.

Documentos judiciais também indicam que os pais de Ritter foram seguidos por investigadores privados, um detalhe que aumentou as preocupações sobre a segurança da mulher durante esse conturbado embate.

Incertezas e próximo desenrolar do caso

Com um novo julgamento agendado para o início de dezembro, o caso continua a atrair atenção tanto do público quanto da mídia. A relação de Schmidt com Ritter, marcada por altos investimentos e conflitos, traz à tona questões sobre o abuso de poder e a dinâmica de poder em relacionamentos entre pessoas com grande disparidade de recursos e influência.

Por fim, a problemática situação de Ritter coloca em evidência não apenas seu embate pessoal contra um dos mais influentes magnatas da tecnologia, mas também questões mais amplas sobre vigilância digital e os limites do poder masculino em relacionamentos contemporâneos.

Schmidt, por sua vez, tem um passado repleto de relacionamentos com mulheres significativamente mais jovens, o que levanta discussões sobre a ética e a moralidade em suas interações. A sua trajetória como ex-CEO pode ser manchada por essas graves alegações, que prometem se desenvolver em um drama legal com repercussões que vão além das cortes.

À medida que o caso continua a se desenrolar, será importante observar como a justiça irá responder às alegações de Ritter e qual será o impacto disso tanto na vida pessoal de Schmidt quanto na sua reputação pública.

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