O Louvre, originalmente uma fortaleza do século XII, foi palco de diversos roubos ao longo de sua história, incluindo o famoso furto da Mona Lisa em 1911. Apesar de sua reputação de segurança, o museu foi alvo de criminosos que conseguiram entrar em suas instalações e levar obras de valor inestimável.
Os maiores furtos do Louvre
O mais conhecido aconteceu em 1911, quando Vincenzo Peruggia, um carpinteiro italiano, roubou a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. O crime consolidou a obra como símbolo mundial, e ela só foi recuperada em 1914, após 28 meses de desaparecimento. Desde então, o museu enfrentou diversos outros furtos, incluindo o roubo recente de joias francesas de grande valor.
O furto de Jean Baptiste Camille Corot em 1998
Outro episódio marcante foi em 1998, quando uma obra de Jean Baptiste Camille Corot, intitulada Le Chemin de Sèvres, desapareceu após ser roubada durante o dia. A pintura, de 19 por 13 polegadas, avaliada em US$ 1,3 milhão, foi furtada logo após uma tentativa semelhante de roubo de um artefato grego no início do mesmo ano.
Investigações e obstáculos
Na ocasião, os investigadores procuraram impressões digitais na moldura e no vidro, mas o pequeno tamanho da obra facilitou sua ocultação. Apesar do bloqueio temporário de saídas e buscas na sala, o ladrão conseguiu escapar. A obra nunca foi recuperada até hoje.
Falta de recursos e a crise de segurança na década de 1990
Segundo relatos, a crise no Louvre durante os anos 1990 foi agravada pela insuficiência de fundos. Em 1990, após o desaparecimento de artefatos egípcios, o então diretor Michel Laclotte declarou um estado de crise, e em 1991, foi anunciado um aumento de 10 milhões de francos no orçamento de segurança. Entretanto, em 1998, soube-se que a falta de recursos impediu a instalação de câmeras de vigilância em todas as áreas do museu, deixando obras como a de Corot vulneráveis.
Perspectivas atuais e o legado dos furtos
Embora alguns roubos históricos tenham sido resolvidos, outros permanecem sem recuperação. A questão da segurança no Museu do Louvre ainda é pauta de debates, especialmente diante do recente roubo de joias queridas pelo público francês. A história mostra que, por mais que as instituições adotem medidas de proteção, criminosos continuam encontrando brechas para agir.
A expectativa é que o roubo recente seja solucionado, mas o passado demonstra que manter a segurança de obras de arte valiosas é um desafio constante. O Museu do Louvre, símbolo de cultura e história, continua a ser alvo de tentativas de furto, mesmo após séculos de sua fundação como fortaleza.