De acordo com as últimas projeções divulgadas pelo Banco Central, a inflação no Brasil deverá ficar acima da meta de 3% até pelo menos 2028, com expectativa de 4,27% em 2026 e 3,83% em 2027. As estimativas refletem uma tendência de queda, mas ainda assim não atingem o centro da meta oficial.
Perspectiva de inflação e impactos para o cenário econômico
Embora as projeções mostrem uma redução nas estimativas de inflação para todos os anos do cenário relevante, o centro da meta de 3% permanece distante. Para 2028, a expectativa é de um índice de 3,60%. Especialistas destacam que, apesar do recuo, as pressões inflacionárias continuam sendo uma preocupação para o período.
Previsões de crescimento do PIB
Na mesma linha, os analistas consultados pelo Banco Central elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,16% para 2,17%. Essa ligeira melhora ocorre após uma trajetória de queda que começou após a estimativa de 2,23% em julho e se manteve estável nas últimas semanas.
Expectativas internacionais e o papel do FMI
Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a previsão de crescimento para a economia brasileira, de 2% para 2,2%. A projeção global também foi elevada para 3,2%, refletindo uma perspectiva mais otimista para o cenário internacional.
Repercussões e perspectivas futuras
Especialistas apontam que a manutenção da inflação acima da meta sinaliza a necessidade de adotar políticas econômicas mais cautelosas. Os próximos meses serão decisivos para definir se o cenário de inflação continuará a convergir para o centro da meta, considerando ainda os fatores externos e internos que influenciam a economia brasileira.
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